O Secretário Regional da Saúde afirmou hoje, em São Jorge, que o Programa de Rastreio de Cancro da Mama, do Centro de Oncologia dos Açores, é uma referência no conjunto dos rastreios realizados na Região pelas taxas de participação e pela deteção precoce da doença oncológica.
“Chegados à quinta volta, em oito anos, já foram rastreadas 112 mil mulheres com idades compreendidas entre os 44 e os 74 anos, com uma taxa de participação que tem vindo a crescer de ano para ano”, adiantou Rui Luís.
O titular da pasta da Saúde, que falava no final, de uma visita à unidade móvel que está a efetuar o rastreio no concelho da Calheta, em São Jorge, revelou que a taxa de participação nesta ilha é de 87%, acrescentando que na Região é de 73%.
O Rastreio Organizado de Cancro de Mama é destinado a mulheres que não apresentam sintomas e consta da realização de um exame radiológico gratuito, de dois em dois anos.
Neste programa são empenhados sete médicos radiologistas, seis técnicos de diagnóstico e terapêutica e duas unidades moveis de rastreio, que, de acordo com os resultados, encaminham as utentes para tratamento e acompanhamento nos hospitais da Região.
Rui Luís salientou as vantagens da deteção precoce do cancro da mama que, por consequência, fazem aumentar as taxas de sobrevivência.
“Desde que o Programa de Rastreio de Cancro da Mama arrancou na Região foram detetados 327 casos. São números que certamente nunca teriam sido revelados na totalidade se não existisse o rastreio, mas que levaram muitas mulheres a recorrer em tempo útil ao tratamento”, afirmou.
O Secretário Regional referiu ainda que há outros rastreios com implementação mais recente, como o Programa de Intervenção no Cancro da Cavidade Oral ou o Rastreio Organizado de Cancro do Colon e Reto, que ainda não atingiram este nível de adesão, mas que a continuidade no tempo irá trazer resultados idênticos.
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