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Rui Bettencourt afirma que 2018 será “ano charneira” da projeção dos Açores no mundo

O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas afirmou hoje, na Horta, que 2018 será o “ano charneira da projeção dos Açores no mundo e, em particular, na Europa”.

 

Rui Bettencourt, que falava aos jornalistas após ter sido ouvido pela Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa, considerou que no próximo ano, “na Europa e com a União Europeia, vão estar em causa as negociações para o quadro financeiro a partir de 2020”, sublinhando a importância da estratégia de relacionamento dos Açores com a UE e, em particular, o facto de os Açores serem uma Região Ultraperiférica e, por isso, ”terem muito a receber, mas também muito a dar à Europa”.

 

“Há um certo numero de atuações que irão desenrolar-se ao longo de 2018 que farão com que seja realmente um ano muito importante nas relações internacionais e, em particular, na Europa, mas também no mundo em geral”, frisou o titular da pasta das Relações Externas.

 

Relativamente às questões europeias, Rui Bettencourt defendeu “uma participação muito forte” em relação à União Europeia com o Gabinete de Bruxelas, adiantando que uma das novidades será o facto de abrirem bolsas “para que jovens Açorianos possam estagiar em Bruxelas no seio do Gabinete da nossa representação em Bruxelas, tendo assim uma prática internacional nas questões europeias”.

 

O Secretário Regional destacou ainda a relação dos Açores com outras partes do mundo, nomeadamente com os Estados Unidos da América, referindo a realização do Fórum Roosevelt na Região em 2018.

 

“Há também uma novidade muito interessante que é o facto de 2018 ser o Ano Europeu do Património Cultural”, afirmou Rui Bettencourt, considerando que se pretende “projetar os Açores e a sua cultura”, por ser interessante conhecer os Açores pela sua cultura e não apenas pelas suas lagoas, pelo seu verde e pelo turismo de natureza.

 

Nesse sentido, salientou que se deve aproveitar toda essa riqueza e os reconhecimentos de Património Mundial da UNESCO para “afirmar e projetar os Açores no mundo”.

 

Por outro lado, o governante referiu ainda a realização de uma Cimeira da Macaronésia no próximo ano, reunindo os Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira, “onde, além da questão da identidade cultural e política com esta Macaronésia territorial”, existe também “uma questão de estratégia económica”.

 

“Com a Macaronésia, temos uma população de mais de três milhões de habitantes que mudam logo a nossa dimensão de mercado, nomeadamente para o escoamento de produtos lácteos”, acrescentou.

 

No que diz respeito à diáspora, Rui Bettencourt destacou o relacionamento com as Casas dos Açores, bem como o facto de 2018 ter sido declarado como “ano açoriano” em Santa Catarina, no Brasil, por se assinalar o 270.º aniversário da chegada dos Açorianos a este Estado, o que será motivo de comemorações nos Açores e no Brasil.

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