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Rui Bettencourt defende participação dos Açorianos nas eleições europeias

O Secretário Regional Adjunto da Presidência para as Relações Externas defendeu, em São Jorge, a necessidade de aproximação dos vários níveis de governação com os cidadãos, em particular a comunitária.

 

“É necessário que os vários níveis de governação, desde a governação comunitária, nacional, regional, local, tenham em conta as pessoas”, afirmou Rui Bettencourt, que falava na iniciativa Diálogo com os Cidadãos sobre ‘O papel da União Europeia na defesa da biodiversidade e do ambiente’, promovida pelo Governo dos Açores, em parceria com a Comissão Europeia.

 

Na sua intervenção, o titular da pasta das Relações Externas também apelou à “participação das pessoas”, salientando a importância dessa aproximação e dessa participação numa Região como os Açores.

 

Para Rui Bettencourt, “é necessário que as pessoas digam e se impliquem”, mas também que “as pessoas sintam que, ao participarem, estão realmente a exercer o seu direito numa democracia e o seu direito cívico”, elegendo quem as representa nas várias instâncias.

 

“Nós teremos, este ano em particular, daqui a uns dias, uma eleição, que pode não parecer, mas é particularmente importante para os Açores, que são as eleições europeias”, disse, frisando que “é necessário nós participarmos porque temos um certo número de trunfos em relação à União Europeia”.

 

Exemplo disso é o facto de os Açores serem uma Região Ultraperiférica, uma Região Autónoma com competências próprias e com “algumas áreas que são exemplares, como as questões ambientais e da biodiversidade”, afirmou.

 

“Devíamos juntar a tudo isso também o facto de termos uma grande participação e um grande compromisso com os europeus, com as eleições europeias e com aqueles que vão governar a Europa” acrescentou.

 

O Secretário Regional salientou ainda a importância de iniciativas como o Diálogo com os Cidadãos, num momento em que “os cidadãos têm dúvidas em relação a esta proximidade entre a Comissão Europeia e cada um dos europeus”.

 

Por outro lado, considerou que a temática desta iniciativa “tinha que ser abordada em São Jorge pela expressão particular que assume nesta ilha”, apesar de implicar todos os Açores, “porque as questões ambientais são a nossa marca, são a marca açoriana”, daí a necessidade de uma atenção particular à realidade açoriana.

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