Select Page

Rui Luís afirma que o cidadão é a base de uma Proteção Civil sólida e eficaz

O Secretário Regional da Saúde defendeu hoje, em Santa Cruz da Graciosa, que o cidadão é a base de uma Proteção Civil sólida e eficaz, o que justifica uma forte aposta do Governo dos Açores na educação para os riscos e catástrofes.

 

“A Proteção Civil começa em cada Açoriano e deve ser encarada como um ato de cidadania e de responsabilidade partilhada”, sublinhou Rui Luís, que falava à margem das atividades que assinalaram o Dia Mundial da Proteção Civil.

 

A iniciativa visa sensibilizar para a importância da Proteção Civil, nomeadamente para a prevenção e para a coordenação de esforços em caso de emergência ou catástrofe.

 

O Dia Mundial da Proteção Civil celebra-se a 1 de março, mas, tendo em conta a realização dos festejos de Carnaval da comunidade escolar naquela data, o Serviço Regional de Proteção e Bombeiros dos Açores, em parceria com a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa, decidiu assinalar a efeméride a 8 de março.

 

Nesse sentido, na Praça Fontes Pereira de Melo e no Multiusos da Graciosa decorrem simulações, exposições e ações de sensibilização levadas a cabo por várias entidades, entre as quais a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ilha Graciosa, o Exército, a Marinha, a Força Aérea, a GNR, a PSP, as direções regionais da Saúde e da Solidariedade Social e o Clube de Proteção Civil da EBS da Graciosa.

 

“Este é um momento para dar a conhecer a envolvência e as funções de várias entidades no apoio prestado às populações em situação de catástrofe, e é também uma oportunidade para a população aprender como agir perante situações de maior ameaça e adversidade”, frisou o Secretário Regional.

 

Rui Luís destacou o desempenho de todos os agentes de Proteção Civil local e salientou a postura cooperante e cordial das populações.

 

“Mesmo nas situações mais adversas, os Açorianos demonstram saber estar à altura, de acordo com os avisos e medidas de autoproteção do Serviço Regional de Proteção Civil, minimizando danos, e revelaram-no, mais uma vez, nas depressões Júlia e Kyllian”, afirmou.

 

O titular da pasta da Proteção Civil salientou que este é o reflexo do empenho persistente do SRPCBA numa formação coesa, orientada para dirigentes, profissionais e para a comunidade em geral.

 

“No ano passado foram realizadas cerca de 200 ações de sensibilização, destinadas a mais de 13.600 participantes, enquanto este ano, em apenas dois meses, já foram ministradas 60 ações para um total de 2.800 formandos”, adiantou Rui Luís.

 

O Secretário Regional considerou que, para esta cultura de Proteção Civil, têm contribuído os Cursos Básicos de Proteção Civil realizados nas escolas e as palestras de sensibilização de Primeiros Socorros, de Funções da Proteção Civil e sobre Riscos Naturais e Medidas de Autoproteção.

Pontos de Interesse