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Rui Luís entrega proposta à Ordem dos Médicos para idoneidades formativas

O Secretário Regional da Saúde revelou hoje, em Angra do Heroísmo, que já enviou à Ordem dos Médicos uma proposta sobre idoneidades formativas nos Açores.

 

“Este mês, enviámos à Ordem dos Médicos uma proposta, sensibilizando os colégios de especialidades para a possibilidade de serem atribuídas idoneidades parciais, conforme previsto na lei, com os estabelecimentos a serem agrupados por critérios de complementaridade de serviços médicos, quer ao nível hospitalar, quer ao nível de centros de saúde”, afirmou Rui Luís.

 

O titular da pasta da Saúde acrescentou que esta medida permite a circulação dos médicos internos entre os vários hospitais, bem como pelos vários centros de saúde.

 

Rui Luís, que falava no final de uma reunião com o Presidente da Secção Regional do Sul e com a Delegada dos Açores da Ordem dos Médicos, reafirmou que “a fixação dos médicos é uma preocupação”, frisando que o Governo “tem vindo a adotar estratégias de médio e longo prazo”.

 

“É ao formá-los cá que mais facilmente podemos atraí-los à Região”, salientou.

 

“O Conselho Regional de Saúde irá trabalhar em dezembro sobre esta temática da formação”, afirmou o Secretário Regional, defendendo que “os internos tem de ter as mesmas oportunidades do que os colegas que estão noutras regiões do país, nomeadamente ao nível da formação e ao nível da investigação”.

 

Rui Luís considerou ainda que a fixação de médicos não passa apenas por uma questão financeira, acrescentando que há outras medidas com impacto, para além da formação.

 

Nesse sentido, apontou a possibilidade de “permitir contratos a tempo parcial, de forma a que os médicos possam estar cá e, ao mesmo tempo, num grande centro com uma casuística mais elevada”, assim como “criar apoios ao nível do alojamento e do apoio às famílias”.

 

O Secretário Regional salientou que as preocupações da Ordem dos Médicos em relação à fixação de médicos são as mesmas que o Governo dos Açores tem vindo a manifestar.

 

“Uma das coisas que fizemos este ano é que, pela primeira vez, conseguimos fixar todos os médicos que terminaram o internato depois de abril. Em maio já tínhamos as autorizações, os concursos decorreram e já fixamos os médicos. Foi algo que aconteceu a nível regional, no continente e na Madeira isso não aconteceu”, afirmou Rui Luís.

 

Os concursos para abertura de vagas destinaram-se a 22 médicos, para as especialidades hospitalares e de medicina geral e familiar.

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