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Rui Luís garante que socorro às populações nunca esteve em causa na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo

O Secretário Regional assegurou hoje que nunca esteve em causa a prestação de socorro à população da ilha Terceira devido ao diferendo na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo.

 

“Temos o número de ambulâncias suficientes para o efeito, além de que as medidas que, entretanto, foram adotadas irão regularizar a situação”, afirmou Rui Luís, em declarações após ter sido ouvido pela Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa.

 

O titular da pasta da Saúde salientou que foram emanadas, a 15 de dezembro, recomendações à Associação Humanitária, após um período de reuniões em que foram ouvidas todas as partes, incluindo bombeiros assalariados e voluntários, elementos do Comando e da Direção, para se chegar a um entendimento.

 

Rui Luís afirmou estar convicto de que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo irá cumprir com as recomendações.

 

Esta associação humanitária deixou de contar com duas ambulâncias no período noturno, passando a dispor de uma ambulância e uma tripulação, devido à saída de alguns voluntários por alegados desentendimentos.

 

Nesse sentido, o Secretário Regional da Saúde anunciou a entrada em funcionamento, esta semana, de uma segunda ambulância no período noturno na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo.

 

“Da parte do Presidente da Associação, já foi garantido que, no início deste ano, a situação fica regularizada, a partir do momento em que a instituição está a cumprir as recomendações que o Governo Regional emanou“, afirmou Rui Luís.

 

Nesta audição na Comissão Parlamentar, o Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores recordou que as orientações da Organização Mundial de Saúde indicam um rácio de nível ‘Bom’ de uma ambulância por cada 25 mil utentes, sendo a assistência à população da ilha Terceira assegurada por três ambulâncias, cumprindo esse rácio, no serviço noturno, com o apoio da Associação Humanitária de Bombeiros da Praia da Vitória.

 

Rui Luís considerou que, nesta fase, “não há necessidade de implementar nenhuma inspeção”.

 

“Se as recomendações forem cumpridas, como desejamos, a situação fica sanada, se não forem, tomaremos as medidas que acharmos necessárias”, acrescentou.

 

O Secretário Regional salientou, por outro lado, não existir necessidade de clarificar, nesta altura, a figura do voluntário.

 

“Todas as associações têm nas suas corporações assalariados e voluntários, é uma situação que funciona”, afirmou, acrescentando que “na base da origem do bombeiro sempre esteve o voluntariado”.

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