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Saúde da Madeira aguarda procedimento nacional para comprar vacina Boostrix para grávidas

Na sequência das notícias publicadas esta quinta-feira pelo DIÁRIO em manchete, a Secretaria Regional da Saúde (SRS) acaba de emitir um comunicado que aborda, por um lado, a questão do sarampo, e por outro, a falta da vacina Boostrix que está a desesperar grávidas madeirenses. De salientar que esta vacina é contra a difteria, tétano e tosse convulsa.

“Relativamente à vacina da grávida contra a tosse convulsa que, desde 2016, foi introduzida no esquema vacinal recomendado pela DGS, a Região aguarda pela conclusão de um procedimento nacional para aquisição, o qual deverá ficar concluído até final de Abril”, diz a SRS, que acrescenta que existem cerca de 300 vacinas disponíveis nas farmácias comunitárias da Região, embora ontem esta informação não tivesse sido disponibilizada ao DIÁRIO.

De resto, a SRS reafirma que a Madeira tem uma taxa de cobertura vacinal acima dos 98% nas 13 vacinas recomendadas pelo plano nacional de vacinação, o que garante a imunidade da população em todas as doenças alvo do esquema vacinal recomendado.

“Esta elevada cobertura vacinal permite imunizar quem é vacinado, mas também evitar a propagação de doenças, uma vez que a imunidade de grupo impede a circulação de agentes patogénicos”, diz a SRS.

Lembra que o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASaúde) é a entidade de saúde regional que coordena o programa de vacinação a nível regional, acompanhando o esquema de vacinação recomendado pela Direcção Geral de Saúde, assessorado pela Comissão Técnica Regional de Vacinação.

E recorda que o esquema de vacinação recomendado tem como objectivo obter a melhor protecção, na idade mais adequada e o mais precocemente possível.

Considerando a situação epidémica de sarampo que ocorre em território de Portugal continental desde Janeiro do corrente ano, o IASaúde tem vindo a emitir vários comunicados informativos aos serviços de saúde e às escolas.

Sobre o sarampo

– Não há registo de casos de sarampo na Região Autónoma da Madeira (RAM) no período em referência acima.

– O último caso de sarampo confirmado na RAM ocorreu em 2013, tratando-se à data de um caso importado de uma turista alemã não vacinada. Além deste caso de sarampo ocorrido há cerca de 4 anos, o último caso de sarampo confirmado nesta Região data de 1999.

– A cobertura vacinal na RAM em relação ao sarampo é igualmente alta, sendo acima dos 98% para a primeira dose e 97% para a segunda dose pelo que a probabilidade de propagação do vírus do sarampo é muito reduzida mesmo em meio escolar.

– As recusas da vacinação na Região são diminutas. No ano passado foi apenas uma. E desde 2010 registaram-se 25 recusas. Todavia, o IASAÚDE está a convocar as crianças que faltaram à vacinação contra o sarampo, inclusive estas recusas.

– A Região dispõe de 1500 vacinas, stock suficiente para cobrir as necessidades nesta vacina.

– A vacinação é reconhecida como a principal medida de prevenção. É gratuita e está disponível. O Programa Regional de Vacinação recomenda a vacinação com duas doses, aos 12 meses e aos 5 anos de idade.

– Os Centros de Saúde da RAM, em estreita colaboração com as comunidades educativas e outros parceiros comunitários estarão disponíveis para prestar informações e esclarecer dúvidas sobre a situação do sarampo, enquanto doença, cadeia de transmissão da mesma, vacinação, grupos de risco, medidas de gestão perante um caso possível ou provável, bem como, estão a proceder ao levantamento das crianças elegíveis e com prioridade para cumprirem a VASPR I ou VASPR II, sempre que a situação vacinal em falta justifique a convocatória e vão proceder a essa mesma convocatória.

De resto, a SRS lembra que a Direcção-Geral da Saúde, através do endereço infosarampo@dgs.pt, presta informações aos representantes da Comunidade Escolar. E, por outro lado, a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) assegura, como habitualmente, respostas concretas às questões colocadas pelo telefone.

O IASaúde continua a acompanhar a situação a nível nacional e mantém os mecanismos de vigilância epidemiológica habituais de forma integrada e articulada com a rede de Autoridades de Saúde Regionais.

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