O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu, em Angra do Heroísmo, a necessidade de um esforço conjunto de toda a comunidade escolar em benefício da atual geração de jovens açorianos.

 

“Quando se vislumbra alguma luz ao fundo do túnel, peço-vos a todos, estudantes, professores, dirigentes escolares, pais, encarregados de educação e líderes comunitários,  independentemente das razões que a todos assistem em todas as circunstâncias, mesmo em todos os conflitos, que façam, conjunta e finalmente, um esforço acrescido e derradeiro em benefício da promoção científica, técnica e cívica desta geração de jovens açorianos”, afirmou Avelino Meneses.

 

O titular da pasta da Educação, que falava quinta-feira na sessão de atribuição de diplomas de excelência e de mérito a alunos do ensino secundário na Escola Jerónimo Emiliano de Andrade, frisou que um futuro “melhor para os nossos filhos vale bem o sacrifício”.

 

Avelino Meneses salientou que, no terceiro ano de implementação do ProSucesso – Açores pela Educação, Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar, que foi projetado para 10 anos, são “evidentes” alguns indicadores “positivos”, que “obrigam ao reforço da vigilância para que ao progresso não suceda a regressão”.

 

Nesse sentido, apontou que, tanto no ensino básico como no secundário, as taxas de transição já “superam” as metas estabelecidas para 2020-2021, que “medeiam entre os 75%, valor máximo nos cursos científico-humanísticos do secundário, e os 90%, valor máximo do 1.º Ciclo do ensino básico”.

 

Para Avelino Meneses, “a nossa geração” possui “finalmente” a oportunidade, no momento em que a educação é cada vez mais “um investimento para a promoção do desenvolvimento”, de recuperar “o atraso estrutural” a que o país e a Região estiveram sujeitos.

 

Segundo o Secretário Regional, a Escola Secundária Jerónimo Emiliano  de Andrade, ao atribuir a cerca de uma dezena de alunos prémios e diplomas de mérito e excelência, dá nota de que o sucesso deriva “essencialmente do empenhamento” dos agentes do sistema educativo e que as instalações “não são a essência das instituições”.