O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal reuniu-se na passada sexta-feira, 23 de Agosto com o Conselho de Administração do SESARAM, para abordar o descongelamento das carreiras de enfermagem na Madeira, atendendo ao facto de haver situações por esclarecer e resolver, como a não contabilização de pontos dos graduados em 2004.
Foram ainda discutidos outros assuntos, como o caso dos enfermeiros que tenham 9 ou mais pontos acumulados, para que não sejam penalizados pela implementação da nova carreira, assim como a progressão dos enfermeiros formadores ou do grupo de enfermeiros especialistas que tiveram progressões até 2009, e, por terem perdido pontos anteriores à progressão, são confrontados com remunerações inferiores às de colegas com o mesmo tempo de profissão e generalistas.
“Defendemos salário igual para trabalho igual e a diferenciação académica deve ter repercussão e acréscimo remuneratório”, refere Evaristo Faria que questionou o SESARAM sobre a forma como será efectuado o reposicionamento remuneratório com a aplicação da nova carreira, assim como a situação dos enfermeiros que exercem funções a recibos verdes e não contabilizam pontos.
O caso dos chefes nomeados que por via da aplicação da nova carreira, ficam penalizados com esta transição esteve ainda em discussão assim como a situação dos enfermeiros emigrados que regressam ao SESARAM e não vêm contabilizados os anos anteriores de exercício profissional, entre outros aspectos.