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Sindicatos dos médicos e Região assinam revisão dos instrumentos reguladores de trabalho no SESARAM

O Sindicato Independente do Médicos (SIM), representado por roque da Cunha, e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul, através de Hugo Esteves, assinaram, nesta tarde, na Secretaria da Saúde, uma revisão ao Acordo Colectivo de Trabalho e ao Acordo de Empresa do SESARAM.

Os representantes dos dois sindicatos, tais como o secretário da Saúde, Pedro Ramos, concordaram em que as negociações foram difíceis, mas que houve vontade das partes em colaborar no sentido de melhorar as condições de trabalho dos médicos e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados aos utentes.

Hugo Esteves não hesitou em afirmar que, hoje, na Região, existem melhores condições de trabalho, tanto para os médicos de Medicina Geral e Familiar (Centros de Saúde) como para os de especialidades hospitalares, do que no continente. Exemplificou com a definição de tempos mínimos para as consultas e com o limite de horas extra agora estabelecidos.

Pedro Ramos, além de destacar a postura de diálogo, acentuou a melhoria das condições de trabalho: suplemento mensal, a partir de 2020; definição de 150 horas ‘extra’ anuais; pagamento como horário nocturno da prestação entre as 7 e as 8 horas; definição das remunerações do trabalho em dia feriado e equiparação dos contratos privados ao de profissionais em funções públicas.

Pedro Ramos reafirmou que, na actual legislatura, foram contratados 1.291 profissionais para o sector da saúde (não referiu quantos saíram) e que, até ao final deste ano, outros 91 devem entrar.

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