Foi hoje inaugurado o novo Terminal Rodoviário do Campo 24 de Agosto, no Bonfim. As modernas e confortáveis instalações, situadas junto ao antigo centro comercial Central Shopping, retiram do Centro do Porto cerca de 300 autocarros de passageiros de médio e longo curso, que transportam por ano cerca de 1,5 milhões de passageiros. O alívio vai sentir-se, sobretudo, na Praça da Batalha.

O investimento, a cargo da multinacional francesa Transdev, agrada à Câmara do Porto, que assim obtém ganhos de mobilidade no transporte público, numa altura em que está também a ser implementado o primeiro regulamento de transporte turístico do país, no Porto.

 

A SEGUIR É CAMPANHÃ

Assim, a Baixa do Porto será aliviada de trânsito destes dois tipos de transporte, iniciando-se um processo de desvio do eixo de intermodalidade para a zona oriental da cidade, nomeadamente, para o Bonfim.

Recorde-se que este investimento privado será complementado com o investimento municipal na construção do Terminal Intermodal de Campanhã, que ajudará a esvaziar ainda mais a Baixa de transporte que não seja STCP ou serviços turístico agora limitados.

 

NO MESMO EDIFÍCIO ONDE BANCO FRANCÊS CRIA 600 POSTOS DE TRABALHO

Por outro lado, o novo terminal do Campo 24 de Agosto, já em funcionamento, situa-se por baixo das instalações do Banco Natixis, que está a instalar no Porto o seu centro tecnológico.

O edifício do antigo Central Shopping recebe, assim, no mesmo ano, dois importantes investimentos e vê criados numerosos postos de trabalho na freguesia do Bonfim. Só o grupo financeiro francês já recrutou ou está a recrutar mais de 600 postos de trabalho especializado, sobretudo em engenharias.

Pierre Jaffard, CEO da Transdev Portugal, salienta os “fáceis acessos às autoestradas do Norte e Sul “a partir do Campo 24 de Agosto e a intermodalidade com o Metro que existe no local, como vantagens da localização, além do estacionamento existente no edifício para 360 viaturas.

Rui Moreira salientou os ganhos ambientais e de mobilidade da cidade, chamando a atenção de que se trata de um investimento privado que, articulado com a Câmara, permite o desenvolvimento da estratégia da autarquia em matéria de mobilidade e sustentabilidade.