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The Future of Refugees discussed in Lisboa

Depois de ter participado em Londres numa conferência, promovida pelo município desta cidade,sob tema da construção de cidades mais integradas e comunidades mais coesa, em Lisboa Fernando Medina foi muito critico com a “miopia politica” da Europa face à crise dos refugiados.
” A Europa deixou-se tomar pelos egoísmos nacionais e pelas tentativas de fechar das fronteiras”, acusou o autarca da capital.
Fernando Medina lembrou o exemplo de Lisboa que está preparada para acolher 500 refugiados, quando em 2016 recebeu apenas 61, “fruto da falta de capacidade política europeia”. 
Medina não consegue ser optimista em em relação ao futuro que considera mesmo de “pouco animador”, agravado com a saída do Reino Unido da União Europeia ou pelo impacto do resultado das eleições presidenciais norte-americanas pautada por com discurso político “contrário aos valores da democracia”.
Para o autarca a crise dos refugiados vai mesmo definir o futuro da Europa e o movimento de inclusão social que está a nascer nas cidades, cada vez mais conscientes do seu papel na governação internacional, será determinante para a resolução do problema e integração dos milhares de refugiados que diariamente continuam a chegar às portas do velho continente.
A Europa tem enfrentado a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2015 mais de um milhão de pessoas chegaram à União Europeia através do Mediterrâneo, muitos a bordo de embarcações inadequadas dirigidas por traficantes, fugindo de situações de conflito nos seus países.
A organização do Congresso Internacional,partiu da ideia fundamental que é necessário promover a solidariedade como valor supremo e acolher e integrar esta população, que é a mais vulnerável dos vulneráveis, como parte do próprio futuro da Europa.
A ideia passa por  constituir um fórum para apresentação e discussão das políticas públicas e iniciativas da sociedade civil que favoreçam o acolhimento e a integração efetiva dos refugiados
Um encontro na capital portuguesa que é apoiado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados onde esteve também Stephane Jaquement, o representante desta organização para a Europa do Sul que defendeu que Portugal tem papel fundamental tendo sido um parceiro “generoso” no acolhimento aos refugiados.
 Os números
 
Os 720 refugiados que já chegaram a Portugal, de 5000 previstos, estão actualmente distribuídos por 76 municípios, mas até ao final do ano o numero pode chegar aos 1000, avançou a Secretária de Estado da Inclusão, Catarina Marcelino, durante a Conferência que contou também com a intervenção da Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.
 Lisboa acolheu, até ao momento, 61 pessoas. 

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