Tranquada Gomes garante não estar envolvido em qualquer movimentação no sentido de minar o acordo de Governo estabelecido entre o seu partido, o PSD, e o CDS. O ainda presidente da Assembleia Legislativa fez a declaração na sequência da notícia, de hoje, do DIÁRIO, em que é levantada a hipótese de haver um acordo entre o PSD e o JPP para uma governação, no caso de fracassar o entendimento entre o CDS e os social-democratas, no que diz respeito à eleição de José Manuel Rodrigues como presidente da ALM.
Tranquada Gomes diz desconhecer essa alternativa e nada ter a ver com o que quer que possa existir de movimentações relativamente à presidência futura do parlamento.
“Desminto qualquer reunião com o JPP”, afirma Tranquada Gomes. A única coisa que existiu foi um telefonema de cerca de 30 segundos, na última segunda-feira, por iniciativa de Élvio Sousa, a dar conta de que, se Tranquada se candidatasse, teria o apoio do JPP. Ao telefonema, Tranquada terá respondido com o argumento de que essa situação estava ultrapassada.
Depois disso, garante ainda o presidente da ALM, não houve qualquer contacto, nem foi informado de que o comunicado, que o JPP emitiu ontem a apoiá-lo, ia existir. Depois do comunicado, também não houve contactos, garante.
Tranquada Gomes lembra que foi à Comissão Política Regional e ao Conselho Regional apoiar o acordo com o CDS, apenas se opondo à indicação de José Manuel Rodrigues como candidato a presidente da ALM. Nesse cenário, informou então os comissários e os conselheiros, suspenderia o seu mandato de deputado relativo à próxima legislatura, o que concretizou ontem. E nada mais, garante.