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Tranquada termina mandato com medida para poupar 3 a 4 mil/mês à Assembleia da Madeira

Tranquada Gomes, o ainda presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, que na próxima semana vai a Lisboa apresentar cumprimentos de despedida ao Presidente da República e ao presidente da Assembleia da República, termina o mandato com uma medida de poupança.

Esta sexta-feira, na reunião da Comissão Permanente, destinando-se a mesma, nos termos regimentais, a preparar o início da I Sessão Legislativa da XII Legislatura, Tranquada Gomes propôs uma medida de contenção de custos: cessar o contrato para arrendamento de um edifício da Rua João Gago, o que permitirá poupar 3 a 4 mil euros/mês aos cofres públicos.

Dada a nova configuração da ALM, ou seja, com menos partidos, Tranquada entende que não se justifica continuar a arrendar aquele espaço. A medida foi aprovada pelo PSD, CDS e CDU, abstenção do BE e JPP e voto contra do PS.

De resto, da reunião da Comissão Permanente saíram as decisões que já eram conhecidas: José Manuel Rodrigues (CDS) é o nome indicado pelo PSD e CDS para novo presidente da ALM. Depois foram indicados, para vice-presidentes da ALM, José Prada e Rubina Leal (PSD), e Victor Freitas (PS). Os secretários da mesa indicados são Clara Tiago (PSD) e Sofia Canha (PS) e os vice-secretários são Cláudia Gomes e Olga Fernandes (PSD).

Na configuração do novo parlamento, PSD e CDS sentam-se à direita do presidente da ALM (onde já estavam na anterior legislatura) e PS, CDU e JPP ficam à esquerda.

Sobre a sua saída, Tranquada Gomes diz que não se trata de uma renúncia, “é uma suspensão do mandato” e admitiu possibilidade de voltar para discutir algum diploma.

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