A cidade de Elvas vai ser “invadida” pela arte contemporânea e em vários espaços da cidade como igrejas, espaços públicos, associações desportivas e culturais de Elvas, no âmbito do evento “Festival A Salto”, que reúne trabalhos de cerca de 30 artistas.
A iniciativa, promovida pela Associação Cultural Umcoletivo, realiza-se a partir de sexta-feira 29 e prolonga-se até domingo 31 de julho, e pretende ser, segundo a organização, uma “tomada artística” à cidade de Elvas, com uma série de espaços não convencionais, como pano de fundo.
O objetivo é utilizar alguns edifícios, que têm um grande valor patrimonial e revitaliza-los, e vai contar com apontamentos de artes ‘perfomativas’, ‘videoart’, artes plásticas, a exibição de um filme com música ao vivo, exposições de desenho, teatro, ‘workshops’ de escrita, entre outros.
Em termos de programa, antes do início do festival, dias 25, 27 e 29, há workshop de desenho de observação no Claustro da Biblioteca Municipal Dr.ª Elsa Grilo, por Diogo Costa, entre as 10.30 e as 13 horas, e no Espaço Alma, Ricardo Guerreiro Campos terá exposto o seu projeto de artes plásticas Objetualidades, que reflete sobre a ideia de relação entre objeto e corpo. Nos dias 25, 26, 27 e 28 de julho, a Associação vai estar no Jardim das Laranjeiras, das 10 às 13 horas, com Body Point, uma jornada de aprendizagem de técnicas de percepção sensorial.
Assim sendo, as três dezenas de artistas presentes vão mostrar à população os seus projetos artísticos, e, simultaneamente, desafiar os habitantes do concelho a integrar estas atividades, tendo como objetivo “ampliar” a oferta de atividades nesta área artística, e, Elvas, de caráter contemporâneo.
A Associação Cultural Umcoletivo pretende descentralizar estas iniciativas, normalmente realizadas apenas nas grandes áreas urbanas, numa cidade que é Património Mundial e englobada no projeto ‘Eurocidade’ com Campo Maior e Badajoz (Espanha).