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Vasco Cordeiro considera redução do desemprego um incentivo e anuncia Conselho do Governo extraordinário

O Presidente do Governo garantiu hoje que a redução da taxa de desemprego nos Açores para 8,2 por cento constitui um incentivo para o trabalho que ainda é necessário fazer e anunciou a realização, ainda este mês, de um Conselho do Governo Extraordinário para a aprovação de medidas sobre as componentes da remuneração e da precariedade laboral.

 

“São dados que consideramos positivos e que demonstram que, progressivamente, estamos a vencer e a concretizar os objetivos que temos para o nosso desenvolvimento, para o objetivo de criação de emprego”, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas na ilha das Flores.

 

Segundo os dados do INE hoje divulgados, no terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego nos Açores foi de 8,2 por cento – abaixo da média nacional – sendo a mais baixa desde o primeiro trimestre de 2011 na Região.

 

Paralelamente à redução sustentada desta taxa, os Açores registaram um aumento significativo da população empregada – mais de 112 mil Açorianos -, assim como um acréscimo da população ativa.

 

“Esta redução do desemprego, quando, simultaneamente, estas duas componentes – população empregada e população ativa – sobem, é bastante significativo desse trajeto de sustentabilidade que temos vindo a fazer em termos de criação de emprego”, adiantou o Presidente do Governo.

 

Segundo disse, esta evolução do emprego na Região constitui, sobretudo, um incentivo para o trabalho que é necessário desenvolver em áreas que ainda requerem a atenção do Governo, tendo em conta a consciência de que ainda há Açorianos desempregados.

 

“Desse ponto de vista, necessitamos de tomar medidas e construir soluções que, da mesma forma que ajudaram a criar emprego, também continuem a ajudar a criar emprego para estas pessoas”, destacou Vasco Cordeiro.

 

Nesse sentido, o Presidente do Governo anunciou que vai realizar-se este mês um Conselho do Governo extraordinário, especificamente dirigido à analise e aprovação de medidas que incorporam este novo ciclo que se está a verificar na economia regional, e que pretendem “reforçar a nossa aposta e a nossa ação para criar ainda mais emprego e de trabalhar nas componentes da precariedade e da remuneração”.

 

“É preciso não esquecer que, apenas há cerca de três anos, no primeiro trimestre de 2014, a nossa taxa de desemprego era de 18 por cento. Hoje, estamos com 8,2 por cento. Isso é fruto de um trabalho que não é exclusivo do Governo”, destacou Vasco Cordeiro, salientando o papel também desempenhado pelo setor privado nesta matéria.

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