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Vasco Cordeiro destaca importância de audições para definição estratégica do Plano de Investimentos para 2019

O Presidente do Governo destacou hoje a importância da ronda de audições a parceiros sociais e partidos políticos para a definição das grandes linhas estratégicas do Plano de Investimentos para o próximo ano, salientando a concordância generalizada sobre o novo ciclo que se vive na economia da Região.

 

“Da parte do Governo, este é um momento particularmente importante e significativo, não só naquilo que diz respeito ao exercício da democracia e do diálogo, mas também para poder recolher aquelas perspetivas que devem nortear a elaboração do Plano para 2019”, afirmou Vasco Cordeiro.

 

O Presidente do Governo falava no final da ronda de audições com os parceiros sociais e com os partidos políticos, que decorreram em Ponta Delgada, com vista à elaboração das propostas de Plano e Orçamento para 2019, que serão apresentadas à Assembleia Legislativa no final de outubro.

 

Vasco Cordeiro, acompanhado do Vice-Presidente do Governo, Sérgio Ávila, recebeu, desde as 08H00, os representantes da Federação das Pescas dos Açores, da Federação Agrícola dos Açores, da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, da UGT, da CGTP-IN, do PCP, do BE, do CDS/PP, do PSD e do PS.

 

No final destes encontros, o Presidente do Governo constatou a “identidade de visões” quanto ao sentido estratégico com que deve ser elaborado este Plano de 2019, tendo em conta a referência, por parte de vários parceiros sociais e partidos políticos, a áreas que constituem matérias em que o Governo dos Açores já está a atuar e a implementar medidas.

 

“Desde logo, questões como a qualidade do emprego e a atenção, não apenas ao fenómeno da precariedade, mas também à questão da remuneração deste trabalho. Esta é uma das áreas em que o Governo dos Açores já tem trabalho a ser feito e mais medidas para implementar, com uma atenção muito especial ao fenómeno do desemprego jovem”, garantiu o Presidente do Governo.

 

Em declarações aos jornalistas, Vasco Cordeiro adiantou que um segundo aspeto tem a ver com a qualidade dos serviços públicos, nomeadamente nas áreas da Saúde e da Educação, com o Executivo açoriano a desenvolver medidas de reforço dos recursos humanos e de promoção do sucesso escolar dos alunos açorianos.

 

“Uma área relativa também aos transportes, naquilo que podem trazer como fator de incentivo à economia, de mobilidade de pessoas e bens, quer entre as ilhas da nossa Região, quer nas ligações para o exterior”, destacou Vasco Cordeiro, ao salientar ainda os setores da Agricultura, das Pescas, do Turismo e do Ambiente, áreas que assumem uma importância muito grande no que tem a ver com a competitividade da economia e com a diferenciação da Região ao nível turístico.

 

“A atenção a estes aspetos tem o objetivo principal de garantir um crescimento da nossa economia robusto, sustentado e que seja cada vez mais capaz de repartir rendimentos, de criar riqueza e de criar emprego na nossa Região”, assegurou Vasco Cordeiro.

 

No final das audições, o Presidente do Governo destacou, por outro lado, a atenção que têm merecido os aspetos que contribuem para a coesão, do ponto de vista de dotar cada uma das ilhas de infraestruturas que garantam melhores condições de vida, mas também ao nível da criação de emprego e das acessibilidades.

 

“Todas estas matérias têm merecido, da parte do Governo, um esforço muito concreto e muito preciso na concretização de investimentos e de medidas que relevam para se alcançar estes objetivos. Aliás, este ano de 2018 dá bem nota deste reforço do trabalho que estamos a fazer. Até final de agosto, nós temos, em relação a agosto de 2017, mais 15,2 por cento de investimento público concretizado – estamos falar de cerca de 34 milhões de euros”, afirmou Vasco Cordeiro.

 

No final deste mês, terá lugar a reunião do Conselho Regional de Concertação Estratégica para análise das propostas de Plano e Orçamento da Região Autónoma dos Açores para o próximo ano, que serão depois aprovadas em Conselho do Governo e entregues na Assembleia Legislativa para debate e votação em plenário.

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