“Se um dia alguém perguntar por mim / Diz que vivi para te amar”. Foi com a voz de Salvador Sobral em “Amar pelos Dois” que o fogo de artifício se lançou à noite. Primeiro romântico, depois com mais ritmo, mostrou como se faz a tradição, mas também inovou.
Manteve o namoro com o Douro e levou-o ao céu. A vê-lo teve um mar de gente. E um atraso provocado por barcos que estavam no perímetro de segurança o que motivou a atuação da Polícia Marítima.
O espetáculo teve a dança como tema central. Um medley de vários estilos musicais de diferentes épocas recebeu a coreografia certa em efeitos pirotécnicos que tiveram como nervo central a Ponte Luís I e percorreram toda a extensão da Ribeira em cinco plataformas colocadas no meio do rio.
Até à grande final, com “Don’t you worry child”, dos Swedish House Mafia, foram 16 minutos de explosão de cor, padrões riscados como cometas. Quando chegou o silêncio, era a brutal moldura humana, nas duas margens, que se ouvia em gritos e aplausos.
A festa prosseguiu, rua acima e rua abaixo, na cidade que juntou muita gente. Talvez nunca tenha sido tanta. Passava já da uma hora quando os GNR, no segundo Concerto na Avenida, entraram mansamente, chamando.