“Depois do sucesso da primeira edição o sentimento é de que já organizámos a Arco juntos a vida toda o que prova que é a aposta certa para a cidade”, começou por dizer Fernando Medina no arranque oficial da ARCO.
O presidente da CML destacou a importância chave da Feira para a mensagem que Lisboa quer transmitir ao mundo, ” o de uma cidade aberta, cosmopolita como pólo de inovação, criatividade e dinamismo”.
O coordenador geral do Ayuntamiento de Madrid, destacou a “próspera colaboração” entre a cidade espanhola e Lisboa anunciando QUE em 2018, e ao abrigo da ARCO, vai ser possível o intercâmbio entre jovens artistas das duas capitais da Península Ibéria.
A organização, a Feira de Madrid (IFEMA) já disse que pretende transformar a feira numa “referência da arte contemporânea” na Europa.
Para os galeristas presentes a expectativa é grande já que esperam uma edição melhor do que a primeira.
A Arco Lisboa afirma-se cada vez mais como o grande evento artístico e social da capital.
A qualidade dos projetos das galerias participantes, bem como a atividade cultural na cidade, serão o maior aliciante reforçando reforça o papel e o interesse de Lisboa como destino cultural e como capital europeia no panorama da arte contemporânea.
O evento contará com presença das galerias mais importantes de Portugal. Lisboa estará representada por Cristina Guerra, Pedro Cera e Vera Cortês o Porto por Murias Centeno e Quadrado Azul, Fernando Santos ou Pedro Oliveira e outros projetos de Braga e dos Açores Fonseca Macedo.
Do estrangeiro estarão representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.
As novidades de 2017
Lisboa está a consolidar-se como destino preferencial para interessantes projetos de galerias de diferentes partes do mundo, que decidiram abrir a sua sede principal ou o seu segundo espaço na cidade.
A observação desta realidade encontra-se na base da nova secção Opening. Um programa que contará com a participação de uma dezena de galerias nacionais e mostrará uma representação da cena de jovens galerias portuguesas.
Por ocasião da nomeação de Lisboa Capital Ibero-americana da Cultura 2017, será realizado pela primeira vez em Portugal o Encontro de Museus da Europa e América Latina, dirigido por Juan Gaitán e Pedro Gadanho, que trará mais de 20 diretores e comissários de prestigiosas instituições dos dois lados do Atlântico.
Juntamente com o programa galerístico, a ARCOlisboa também acolherá a presença de editoras e livrarias portuguesas independentes no espaço. “As tables are shelves”,uma secção que servirá para descobrir novos conteúdos editoriais relacionados com a arte contemporânea.
Outra das novidades é a expansão da ARCOlisboa para os pátios do edifício, criando lugares de reunião, restauração e realização de atividades, paredes meias com a exposição “