As minas de Aljustrel localizam-se na Faixa Piritosa Ibérica, que constitui uma das principais províncias metalogenéticas de metais básicos, rica em cobre, zinco, chumbo, prata e ouro, com mais de 90 jazigos de sulfuretos maciços conhecidos. Esta região mineira é partilhada pelo Alentejo, Algarve e Andaluzia, formando um arco com 250 km de extensão, entre as regiões de Alcácer do Sal e Sevilha. Com reservas de sulfuretos superiores a 200 Mt, a mina de Aljustrel constitui um dos principais centros da Faixa Piritosa, tal como outros jazigos de grandes dimensões como Neves-Corvo, Rio Tinto e Tharsis. A génese destas mineralizações está relacionada com a circulação de fluidos hidrotermais entre as rochas, as quais sofreram por isso intensos processos físico-químicos de lixiviação e troca iônica. Nos locais de descarga destes fluidos formaram-se, em ambiente marinho, massas de sulfuretos e redes de veios (stockwork) ricas em ferro, cobre, zinco, chumbo, prata e ouro.
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