Chaminé vulcânica com 90 metros de profundidade, formada há cerca de 3200 anos devido à drenagem do magma da chaminé principal, que regrediu para a câmara magmática.
A grande erupção, conhecida como “do Pico Alto”, que ocorreu a norte do aparelho vulcânico do Guilherme Moniz, já existente, derramou as suas lavas a grande distância. Mais tarde, uma nova erupção, desta vez basáltica, rasgou o solo e iniciou um processo que levaria à formação de um vulcão estromboliano – O Pico do Carvão. Numa primeira fase, ao forçar e tentar romper o derrame traquítico, já existente e que constituía uma barreira natural de consistência pouco “colaborante”, formou a zona da lagoa e as duas abóbadas sobre a mesma.
Posteriormente, numa nova tentativa de evasão, as lavas basálticas, romperam mais ao lado a atual chaminé, saindo para o exterior. Na sua fase final o magma desceu para o interior das condutas mais profundas e da câmara magmática, dando origem, essa ausência quase instantânea do magma, à formação do Algar propriamente dito.
Os derrames de lava muito efusiva, produziram rios de lava ácida muito fluída que carbonizaram vegetação existente. A datação de um dos fósseis então formados, dá para o Algar do Carvão uma idade de 2148 (+ ou -115 anos).
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