Convento mandado erigir pela rainha D. Luísa de Gusmão em 1648, em ação de graças pelo marido, D. João IV, ter escapado com vida da tentativa de regicídio de que foi alvo.
Este convento, doado aos frades Carmelitas Descalços de Santo Alberto, foi destruído pelo terramoto de 1755 e pelo subsequente incêndio. A reconstrução do edifício incorporou a igreja subsistente e as restantes dependências foram integradas no quadro da reconstrução da Baixa Pombalina.
A extinção das Ordens Religiosas trouxe a venda do bloco conventual para casas de habitação, ficando os espaços originais muito adulterados. A igreja, por sua vez, apresenta planta centralizada quadrangular e zimbório octogonal com o telhado encimado por um pináculo, que veio substituir a cúpula do anterior edifício. No interior destacam-se os revestimentos marmóreos da nave e do zimbório.
A fachada do edifício surge, hoje, bastante alterada, resultado do desaparecimento da galilé,da abertura de portas com varandas ao nível do 2º registo e da adaptação do piso térreo à sua nova vertente comercial. Trata-se de um imóvel Em Vias de Classificação, mas integra também o conjunto da Baixa Pombalina que está classificado como Imóvel de Interesse Público, assim como o conjunto Lisboa Pombalina que está Em Vias de Classificação.
Transportes:
Autocarros: 711, 714, 737, 746, 759, 760, 783.
Elétrico: 12E, 28E.
Source: CM Lisboa