A Assembleia da República encontra-se instalada no antigo convento Beneditino de São Bento da Saúde, fundado pelo geral da Ordem dos Beneditinos, D. Baltazar de Braga. A obra, iniciada em 1598 e concluida em 1615, teve projeto do arquiteto Baltazar Alvares, que adotou uma linguagem estética maneirista.
Com a extinção e expulsão das ordens religiosas em 1833, o convento foi convertido em Palácio das Cortes (Parlamento), função que ainda hoje mantém com o nome de Assembleia da República. Para assumir estas funções, que incluem duas câmaras, a dos pares e a dos deputados, o edifício sofreu sucessivas campanhas de obras a partir de 1835, retomadas em 1895 devido a um incêndio de grandes proporções. Esta nova empreitada prolongou-se desde o final do século XIX até 1943, pontuando-se os últimos 20 anos por uma intervenção estética mais de acordo com o nacionalismo do Estado Novo.
O palácio deve a sua feição atual ao projeto neoclassicizante do arquiteto Ventura Terra.
A Assembleia da República organiza visitas guiadas ao Palácio de S. Bento, mediante marcação, com a duração aproximada de 1h30. Nos dias úteis, as visitas são essencialmente direcionadas para instituições de diversos graus de ensino (a partir do 4.º ano de escolaridade, inclusive) e para grupos organizados de cidadãos (mínimo de 10 e máximo de 50 pessoas por visita).
O Palácio de S. Bento também está aberto ao público no último sábado de cada mês.
Transportes:
Autocarros: 701, 709, 727, 773.
Elétrico: 25E.
Metro: Rato (Linha Amarela).
Source: Câmara Municipal de Lisboa