Esta instalação industrial fazia parte de um conjunto mais amplo de 3 chaminés, projetadas pela Companhia de Mineração Transtagana no séc. XIX, durante o período em que esta empresa foi concessionária das minas de Aljustrel.
Por falta de documentação da época, desconhece-se, ainda hoje, a funcionalidade destas Chaminés. Contudo, a hipótese mais plausível, seria a de serem utilizadas como chaminés de sulfuração que aproveitavam os gases libertados pela queima da pirite, para a produção de anidrido sulfuroso, utilizado posteriormente na cementação para a obtenção de cobre.
Uma vez que a queima da pirite a céu aberto provoca a libertação de gases muito tóxicos, esta companhia mineira transferiu o tratamento do minério para o Monte das Pedras Brancas, local isolado a cerca de 10km da vila de Aljustrel, evitando, assim, problemas com as populações, pelo que, muito provavelmente a chaminé nunca terá tido utilização, mas permanece como um documento patrimonial de um tipo característico de mineração hoje abandonado.