Sob os domínios suevo e visigótico Idanha-a-Velha, então Egitânia, era sede episcopal. Desses tempos os vestígios são raros, sendo os baptistérios notáveis excepções. A igreja, que foi matriz e mais tarde cemitério, é hoje um edifício sucessivamente restaurado. O seu aspecto actual resulta, sobretudo, das obras medievais e quinhentistas. A planta e arquitectura interior revelam, porém, uma matriz construtiva mais ampla, antiga e enigmática. As teorias explicativas são controversas: alguns autores defendem tratar-se da catedral visigótica, outros, julgam ser templo moçárabe ou mesmo islâmico e outros, ainda, propõem para a sua origem uma função civil. Apesar destas incertezas, é um dos mais admiráveis monumentos do pré-românico português.
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