O atual edifício maneirista, de caráter monumental, harmonioso e simétrico, que substituiu o primitivo complexo arquitetónico românico do século XII, foi mandado erguer por Filipe II em 1582. A construção, terminada em 1629, foi dirigida por Fillipo Terzi em colaboração com outros engenheiros e mestres-de-obras, possivelmente segundo modelo inicial atribuído ao arquiteto de Filipe II, Juan de Herrera, autor do Mosteiro de El Escorial (Madrid).
A Igreja, Monumento Nacional, apresenta uma fachada, da autoria de Baltazar Álvares, em Estilo Chão, adaptando a monumentalidade do último Maneirismo romano à tradição portuguesa, composta por um corpo central e 2 laterais, que correspondem às 2 torres sineiras. No interior destacam-se a talha, os mármores, as pinturas, a azulejaria, e a capela-mor com o altar barroco sob baldaquino.
O Mosteiro de S. Vicente, Imóvel de Interesse Público (não abrange a cerca), atualmente sede do Patriarcado, destaca-se pelo seu património azulejar oitocentista, pelo Panteão da Casa de Bragança e o dos Cardeais, pela sacristia e pela portaria.
Transportes:
Autocarro: 734.
Elétrico: 28E.
Source: CM Lisboa.