os azulejos decorativos d’A Camponeza retratam temas pastorais e relativos à produção do leite. Remetem para uma cidade com uma periferia extensamente rural mas que, não obstante, uma ruralidade que também invadia o centro boémio, o centro burguês, o centro chique, que eram a Baixa e o Chiado. As novidades que trouxe esta remodelação recente foram o papel de parede, algum mobiliário e os vidros pintados nas paredes. Naturalmente, cada gerência imprime uma atmosfera diferente a um negócio, e são distintas a Camponeza dos anos 80, ou 90, d’A Camponeza de agora. Desde logo, o facto de servir refeições. A clientela também mudou e, mais que nada, mudou muito a cidade.
Durante décadas não se servia refeições, A Camponeza era mais um café, ou uma pastelaria. Não tinham fabrico próprio.
Era um ponto de encontro para uma clientela certa, do bairro, trabalhadores dos bancos e embaixadas e negócios locais, e muitos alunos que desciam das Belas-Artes, na altura ainda arquitectura era ali lecionada. Nesse sentido, além da convivialidade, gerava-se um espaço de tertúlia artística.
Metro: Baixa-Chiado (Azul e Verde)
Localização: R. dos Sapateiros 155 1100 Lisboa Portugal
Fonte: Lojas com História; Zomato; Lisbonlux