Select Page

Lenda da Belisandra

Conta o povo de Castelo Novo que ali vivia uma rapariga chamada Belisandra. Acusada de bruxarias, vivia na solidão, contando apenas com a companhia de um gato. Sempre que Belisandra ia à aldeia, tinha de enfrentar risos de troça e o desprezo dos habitantes de Castelo Novo. A verdade é que, nos momentos de aflição, muitos recorriam a Belisandra mas em segredo. Um dia, quando o povo se preparava para colher o fruto do seu trabalho nos campos de cultivo, viram surgir do céu uma espessa nuvem, que quase cobriu o sol. De repente, percebem que se tratava de uma praga de gafanhotos. Desesperados, e pela primeira vez, os habitantes de Castelo Novo juntaram-se para pedir ajuda a Belisandra. Para espanto de todos, a rapariga aconselhou-os a fazer uma procissão ao Senhor da Misericórdia, pois só ele os podia ajudar. O povo seguiu o seu conselho e fez a procissão. Reza a lenda que ainda a procissão ia no adro e já os gafanhotos caíam mortos. Então, o povo prometeu fazer a procissão todos os anos, e cumpriu, pois ainda hoje se mantém esta tradição no primeiro domingo de Setembro.

Pontos de Interesse
Circuito Recomendado 1 | Castelo Novo
No âmbito da operacionalização do Plano de Resposta Operacional ao Impacto do Covid-19 nas Aldeias Históricas de Portugal (AHP), identificou-se a necessidade de criar circuitos que permitam o afastamento social das pessoas, garantindo o cumprimento das...
Circuito Recomendado 2 | Castelo Novo
No âmbito da operacionalização do Plano de Resposta Operacional ao Impacto do Covid-19 nas Aldeias Históricas de Portugal (AHP), identificou-se a necessidade de criar circuitos que permitam o afastamento social das pessoas, garantindo o cumprimento das...

Lenda do Mosteiro

Conta a história que os Templários, antes de saírem de Castelo Novo, pela mão de um jovem sargento, esconderam a imagem da Senhora do Mosteiro no tronco de um castanheiro nas imediações do antigo mosteiro. Anos mais tarde, um pastor que andava por esse local, teve uma...

Ribeira de Alpreade

Ribeira de Alpreade nasce na Serra da Gardunha e desagua no Rio Ponsul em Castelo Branco, com uma extensão de vinte e nove quilómetros foi outrora local de fixação de variadas azenhas.