Obra do escultor João Antero de Almeida e de um conjunto de arquitetos, Francisco José Ferreira Guedes de Carvalho, Helena Albuquerque e Sidónio Costa Cabral, este memorial “Aos Combatentes do Ultramar” viu lançada a sua primeira pedra em 12 de maio de 1993, tendo sido inaugurado em 15 de janeiro de 1994.
“Realizar um ato de justiça aos Combatentes que serviram a Pátria no Ultramar”, “exercer uma ação cultural, patriótica e pedagógica na defesa de Portugal”, “favorecer uma função nacional, de prestação de honras solenes à memória dos Combatentes, em datas históricas consagradas ou na ocasião de visitas de Estado ao nosso País” são os objetivos patentes na sua memória descritiva e que presidiram à construção deste elemento.
Bem integrado no Forte do Bom Sucesso, a sua conceção abstrata, de grande sobriedade e fortemente geométrica, baseada numa ideia de grande pureza formal e simbólica, é traduzida através de um pórtico monumental, cuja forma triangular de linhas simples, exibe uma verticalidade acentuada.
Trata-se de uma escultura de pedra, incluindo metal e uma zona espelhada, inserida num lago, cuja água simboliza o afastamento ou a distância a que os combatentes se encontravam, exibindo no centro do monumento a “Chama da Pátria”.
Transportes:
Autocarro: 729.
Elétrico: 15E.