Construído em estafe para a Exposição do Mundo Português de 1940 foi refeito em betão armado e pedra rosal de Leiria, entre 1958 e 1960, tendo sido inaugurado em janeiro desse mesmo ano, por ocasião do V centenário da morte do Infante D. Henrique. Projeto do arquiteto Cottinelli Telmo e do escultor Leopoldo de Almeida, representa um navio com três velas que avança sobre o Tejo. Trinta e duas figuras monumentais, esculpidas em duas rampas, seguem o Infante D. Henrique, que surge destacado na proa do navio.
O conjunto integra personalidades notáveis dos descobrimentos, das letras, das artes, navegadores, cartógrafos, cosmógrafos, guerreiros e evangelizadores, com a indumentária característica dos séculos XV e XVI. As armas portuguesas da época Quinhentista das Descobertas Marítimas surgem a decorar as faces laterais de um paredão, que se ergue, sobre as velas, na direção do eixo antero-posterior. Uma imensa espada, decorada no punho com a Cruz de Aviz, simbolizando a força das armas e da fé, é exibida a toda a altura da parte posterior do Padrão, sobrepujando a entrada para o seu interior.
Em 1985 foi inaugurado como Centro Cultural das Descobertas, integrando um auditório e diversas salas para exposições temporárias, sendo possível subir ao topo da construção, de onde se obtém uma bela vista do Tejo e da zona ocidental de Lisboa.
Encerra às segundas-feiras (outubro a fevereiro) e nos dias 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.
Transportes:
Autocarros: 714, 729, 732.
Elétricos: 15E.
Comboio: Estação de Belém.
Source: Câmara Municipal de Lisboa