Formado por arquitetura nobre e religiosa, este conjunto, atesta bem a importância que o local teve desde a idade média até à reforma pombalina. Aqui habitou D. Leonor, filha de D. Duarte, a partir de 1451, após aí ter celebrado o seu casamento, (por procuração), com Frederico III, Imperador da Alemanha.
Posteriormente, o Paço de S. Cristóvão transformou-se na residência dos Condes de Aveiras e Marqueses de Vagos, Morgados do Regedor, o qual deu o nome à rua onde o imóvel se encontra implantado.
Do paço primitivo ficou apenas o portal lateral gótico, quatrocentista, de colunas torsas, incluindo a do travejamento, único elemento do conjunto classificado como Monumento Nacional.
Apesar de ter sido reformulado no reinado de D. João V, o adiantado estado de degradação em que o deixou o terramoto de 1755 levou a que se efetuassem obras de reconstrução, das quais subsistiu a fachada principal, com cantarias e janelas joaninas.
Em 1864,o Marquês de Vagos vendeu o seu palácio, o qual foi objeto de novas intervenções, tanto no século XIX,como no século XX,dando lugar ao acrescento de pavilhões anexos e de novos andares, conferindo o aspecto atual ao edifício, pertencente à Associação de Socorros Mútuos de Empregados de Comércio de Lisboa, desde 1913.
Transportes:
Autocarro: 734.
Source: CM Lisboa.