No século XIX o minério proveniente das minas de Algares e S. João era descarregado numa plataforma situada no Monte das Pedras Brancas, a meio caminho entre as minas de Aljustrel e a Estação de caminho-de-ferro da Figueirinha onde o comboio mineiro ligava à rede nacional.
O minério vinha em bruto, necessitando por isso de ser tratado para se obterem os diversos componentes como cobre, ferro, zinco ou chumbo, para além de outros em menores quantidades, como estanho, prata e cobalto.
O primeiro tratamento consistia na queima do minério a céu aberto. Para isso o minério era amontoado em forma de pilha sobre estruturas de pedra, chamadas “Teleiras” – nome utilizado nas minas da Faixa Piritosa Ibérica.
Sob a pilha de minério era colocada uma camada de lenha, a que se pegava fogo para que a pirite entrasse em combustão lenta. Esta pilha de minério ardia sem chama durante cerca de 6 meses, sendo regada espaçadamente para eliminar produtos que não interessam e evitar que a queima produza chama.
Este minério, depois de queimado, era transportado para o terreiro de lixiviação que fica no complexo metalúrgico, junto aos edifícios do monte.
Aconselha-se a visita acompanhado de Guia.