Na Antiguidade Tardia, a cidade é dotada de uma muralha, reduzindo a sua área e deixando de fora casas e edifícios públicos. O acesso era feito por uma entrada monumental, a Porta Norte, flanqueada por altas torres. Em frente à porta, a estrada vinda de Braga, com destino a Cáceres, bifurcava-se e contornava a cerca até à ponte que cruzava o rio Pônsul. A Sudoeste, uma poterna defendida por uma torre rectangular era serventia de peões. A muralha, obra robusta, utilizou materiais reaproveitados da cidade romana como colunas ou inscrições. Ao longo dos seus muros tem torres para facilitar a sua defesa. Infelizmente, do coroamento nada resta e nalguns troços foi desmontada, mas ainda assim é uma das cercas urbanas peninsulares, da tardo antiguidade, melhor conservada.
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