Obra de referência da reconstrução pombalina, delineada no plano de Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, veio dar continuidade ao primitivo Terreiro do Paço, que à época dos Descobrimentos (séculos XV e XVI), era o centro da vida dos lisboetas e a principal saída da cidade para o mar.
Praça de planta retangular, definida por três alas dispostas em U (oeste, norte e este) e aberta a sul sobre a paisagem e o estuário do Tejo, constituindo esta face o seu elemento de originalidade em relação à linha de praças que então se construíam na Europa e na qual esta se integrava perfeitamente.
A proporção e harmonia das formas expressam-se nas construções que a envolvem, projecto do arquieto Manuel da Maia, de arquitetura arcaizante, apoiadas em arcadas de volta inteira, cobertas de soluções medievais; nos 2 torreões, de planta quadrada e inspiração setecentista, que rematam a face aberta ao rio, a sul das alas oeste e este.
No Arco Triunfal, encimado por um monumental conjunto escultórico alegórico, aberto na ala norte e no enfiamento da Rua Augusta, eixo principal do conjunto; e, para manter a tradição marítima da praça, na recuperação de um antigo cais, desaparecido com o terramoto, nascendo, assim, o Cais das Colunas, que oferece uma bela panorâmica sobre o rio e a outra margem.
No centro evidencia-se a estátua equestre de D. José I, executada por Machado de Castro. A Praça do Comércio está classificada como Monumento Nacional.
Transportes:
Autocarros: 711, 714, 728, 732, 735, 736, 759, 760, 781, 782.
Elétrico: 15E, 25E.
Barco: Terreiro do Paço.
Metro: Terreiro do Paço (Linha Azul).
Source: CM Lisboa.