
Começou por ser uma casa de pasto fundada por Agapito Serra Fernandes (que também criou o Bairro Estrela d’Ouro), tio-avô da co-proprietária Dolores Fernandes. Supostamente Agapito teria um remoinho no cabelo em forma de estrela. É uma teoria, mas a realidade é que neste restaurante com seis divisões em madeira comem-se bons e baratos pratos tradicionais. Um dos clientes frequentes é o maestro António Victorino d’Almeida.
A forma estelar que se pode encontrar em várias escalas e em vários momentos da decoração do restaurante, inclusive no nome, é algo que o fundador, Agapito Serra Fernandes, trazia sempre associado a si, tendo dado lugar a uma colorida mitologia sobre o tema, versões várias às quais não nos vamos dedicar muito, dado que nenhuma pode ser comprovada. A alusão ao “campo de estrelas” da sua região natal, Compostela, é imediata. Mas também se diz que o apreço pela forma possa vir de um remoinho que Agapito tinha no cabelo… Há ainda quem associe o pictograma à maçonaria e às organizações de poder que frequentavam o restaurante, sobretudo graças ao recolhimento dos seus gabinetes privados.
Consta do Inventário Municipal (nº 52.48) anexo ao PDM, e está inserida na Lisboa Pombalina classificada Conjunto de Interesse Público (2012) e na lista das lojas classificadas pelo Programa Lojas com História (2017).
Horário: Seg-Sex 12.00-15.00/ 19.00-22.00
Morada: Largo de Santo António da Sé, nº 4
Metro (Estações)
» Terreiro do Paço (Linha Azul) » >310 m » Baixa Chiado (Linha Azul / Linha Verde) » >430 m » Rossio (Linha Verde) » >610 m
Barco
» Terminal do Terreiro do Paço (Lisboa<->Barreiro) » >370 m
Fonte: Boa cama e Boa mesa; Lojas com História; Círculo Lojas; Guia da Cidade
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