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𝗔𝗹𝗷𝘂𝘀𝘁𝗿𝗲𝗹, 𝗚𝗿𝗮̂𝗻𝗱𝗼𝗹𝗮 𝗲 𝗠𝗲́𝗿𝘁𝗼𝗹𝗮 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗼𝗰𝗼𝗹𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝘀𝗮𝗹𝘃𝗮𝗴𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮, 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝘀𝘂𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗲𝘀 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗶𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗺𝗶𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀

Os Municípios de Aljustrel, de Grândola e de Mértola assinaram ontem, no decorrer do XV Encontro Anual dos Parceiros Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal, que está a decorrer no Lousal, um protocolo de colaboração, juntando assim três municípios da Faixa Piritosa Ibérica com Património Mineiro e Geológico.

O objetivo é estabelecer uma colaboração permanente, traçando-se uma estratégia coletiva de salvaguarda do património mineiro, valorizando-se os seus ativos e promovendo-se o desenvolvimento sustentável do território.

Participaram na assinatura deste protocolo o presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles, a vice-presidente da Câmara Municipal de Mértola, Rosinda Pimenta, e o presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes.

Os três municípios desenvolverão, assim, uma estratégia intermunicipal para o desenvolvimento destes três territórios, salvaguardando a produção de conhecimento em torno do património mineiro, material e imaterial, arqueológico e geológico.

Mas apostando-se, entre outras matérias, na estruturação e promoção do turismo sustentável, na valorização do capital humano, social e organizacional gerado em torno da vivência e herança mineira, e criando-se ainda condições para o acolhimento de novas dinâmicas empresariais, científicas e culturais.

Um protocolo que pretende, assim, reforçar a cooperação com agentes locais, nacionais, transfronteiriços e internacionais que tenham presença ou intervenção em património geológico.

Os territórios mineiros dos concelhos de Aljustrel, Grândola e Mértola contam com registos de exploração mineira que remontam a milhares de anos.

São, por isso, espaços vivenciais únicos de tradições e identidade muito próprias, e onde já se desenvolvem importantes projetos de relevante interesse patrimonial, destacando-se, por exemplo, o Parque Mineiro de Aljustrel, o Centro de Ciência Viva do Lousal (concelho de Grândola) ou os Bairros Mineiros e a Tapada da Mina de São Domingos (concelho de Mértola).

#parquemineiroaljustrel
#AljustrelTerraViva

Recebemos, em mão, uma carta manuscrita por Sebastião Gargamala a 16 de Agosto de 1847, descoberta em contexto muito longe de Aljustrel.

Gargamala foi o detentor da primeira concessão mineira em Aljustrel, datada de 1847. O manuscrito regressou agora a casa, por iniciativa de um benemérito, a quem o Município de Aljustrel agradece encarecidamente, e será entregue ao Arquivo Municipal para tratamento, análise e tradução exata.

SEBASTIÃO GARGAMALA E A LUSITANIAN MINING COMPANY (1847 – 1859)

O empresário espanhol Sebastião Gargamala solicitou, em 1846, a concessão de uma mina de cobre e outros minerais, perto dos banhos de S. João do Deserto, nos arredores de Aljustrel. Em 1847 é-lhe atribuída essa concessão, que incluía os jazigos de São João do Deserto e de Algares, para a exploração e produção de cobre e enxofre. Foi aberto em São João o primeiro poço de extração e construiu-se o primeiro bairro mineiro (que hoje já não existe).

O concessionário procura, desde logo, apoios no país para reunir capital para a prossecução dos trabalhos. Surge o nome do empresário português José Ferreira Pinto Bastos. Associam-se à firma inglesa Taylor, que envia representantes para avaliar as potencialidades dos jazigos de Aljustrel, e de outros sítios no país.

Na sequência dessas avaliações, é fundada, no início da década de 1850, a empresa mineira Lusitanian Mining Company, com o objetivo de explorar as minas de Aljustrel e do Palhal, perto de Aveiro. Porém, várias contrariedades relacionadas com a interioridade, a ausência de vias de comunicação, dificuldades no escoamento de águas e de aquisição de terrenos fundamentais impedem o desenvolvimento do projeto de Aljustrel. Posteriormente, surgem desavenças entre Gargamala e Pinto Bastos sobre a titularidade da concessão, o que contribuiu para a inatividade dos trabalhos nas minas de Aljustrel, que foram declaradas abandonadas em 1859, colocando fim à concessão.

#parquemineiroaljustrel
#AljustrelTerraViva

Recebemos, em mão, uma carta manuscrita por Sebastião Gargamala, a 16 de Agosto de 1847, descoberta em contexto muito longe de Aljustrel.

Gargamala foi o detentor da primeira concessão mineira em Aljustrel, datada de 1847. O manuscrito regressou agora a casa, por iniciativa de um benemérito, a quem o Município de Aljustrel agradece encarecidamente, e será entregue ao Arquivo Municipal para tratamento, análise e tradução exata.

SEBASTIÃO GARGAMALA E A LUSITANIAN MINING COMPANY (1847 – 1859)

O empresário espanhol Sebastião Gargamala solicitou, em 1846, a concessão de uma mina de cobre e outros minerais, perto dos banhos de S. João do Deserto, nos arredores de Aljustrel. Em 1847 é-lhe atribuída essa concessão, que incluía os jazigos de São João do Deserto e de Algares, para a exploração e produção de cobre e enxofre. Foi aberto em São João o primeiro poço de extração e construiu-se o primeiro bairro mineiro (que hoje já não existe).

O concessionário procura, desde logo, apoios no país para reunir capital para a prossecução dos trabalhos. Surge o nome do empresário português José Ferreira Pinto Bastos. Associam-se à firma inglesa Taylor, que envia representantes para avaliar as potencialidades dos jazigos de Aljustrel, e de outros sítios no país.

Na sequência dessas avaliações, é fundada, no início da década de 1850, a empresa mineira Lusitanian Mining Company, com o objetivo de explorar as minas de Aljustrel e do Palhal, perto de Aveiro. Porém, várias contrariedades relacionadas com a interioridade, a ausência de vias de comunicação, dificuldades no escoamento de águas e de aquisição de terrenos fundamentais impedem o desenvolvimento do projeto de Aljustrel. Posteriormente, surgem desavenças entre Gargamala e Pinto Bastos sobre a titularidade da concessão, o que contribuiu para a inatividade dos trabalhos nas minas de Aljustrel, que foram declaradas abandonadas em 1859, colocando fim à concessão.

#parquemineiroaljustrel
#AljustrelTerraViva

Aljustrel celebra 50 anos do 25 de Abril com espetáculo comemorativo e várias iniciativas

O Município de Aljustrel evoca os 50 anos do 25 de Abril com várias atividades, que vão decorrer ao longo de um ano.

Destaque, contudo, para a programação dos próximos dias 24 e 25, datas em que se assinala, precisamente, o cinquentenário da Revolução dos Cravos.

No dia 24 as comemorações evocativas arrancam, pelas 16:00 horas, no Museu Municipal, com a inauguração da exposição “Da Resistência à Liberdade – do Fundo à Superfície”, que resulta de uma parceria entre a Associação do Fundo à Superfície e o Município de Aljustrel.

Pelas 22:00 horas, realizar-se-á o Espetáculo Comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, na praça da Resistência, que será protagonizado pelos Anjos e pela Banda da SMIRA.

Seguir-se-á a evocação ao 25 de Abril pelo presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles, e uma atuação, em uníssono, dos Grupos de Cante Alentejano do concelho. Haverá ainda fogo-de-artifício e a animação, noite dentro, ficará a cargo do Dj Brazoff com um “Remember 70’s”.

No dia 25, às 10:30 horas, acontecerá o Hastear da Bandeira, no edifício dos Paços do Concelho, que contará com a participação do Coro da Universidade Sénior de Aljustrel. Haverá ainda, a esta hora e no mesmo local, a partida do Raid Cicloturista do Concelho de Aljustrel e atividades infantis, no Jardim 25 de Abril.

Pelas 11:00 horas, decorrerá a Cerimónia de Homenagem aos Combatentes de Guerra do Concelho, e pelas 15:00 horas, no Parque Desportivo, realizar-se-á a Sessão Solene da Assembleia Municipal Evocativa do Cinquentenário do 25 de Abril, onde será prestada homenagem a todos os eleitos locais desde 1974 e onde participarão vários projetos musicais do concelho.

As comemorações, neste dia, terminam com um concerto com a Banda Opoente, na Praça da Resistência.

O Município de Aljustrel tem estado a preparar as comemorações conjuntamente com uma Comissão Municipal de Honra, que foi propositadamente criada para o efeito.

Consulte toda a programação aqui:

https://www.mun-aljustrel.pt/39149/comemoracoes-50-anos-do-25abril

#AljustrelTerraViva

Município abriu concurso jovem para criar Imagem Gráfica das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril

O Município de Aljustrel está a preparar a evocação dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 e criou um concurso para jovens com o objetivo de criar a Imagem Gráfica para a celebração do cinquentenário.

A intenção do Município de Aljustrel é estimular a criação artística e, ao mesmo tempo, envolver os mais jovens nestas comemorações, chamando à atenção para a importância da data e do que simboliza e representa.

As inscrições já estão abertas e as candidaturas decorrem até ao dia 12 de janeiro de 2024, inclusive, e deverão ser entregues em mão, no balcão único, ou por correio sob registo e com aviso de receção, sem indicação do nome de remetente, nomeadamente para Município de Aljustrel, Av. 1.º de Maio, 7600-010, com data de carimbo dos correios não superior ao prazo estipulado.

Os concorrentes não podem ter mais do que 30 anos de idade. No caso de uma participação coletiva, a média das suas idades não pode ser superior a 30 anos.

A imagem a criar servirá de base a todo o grafismo utilizado pelo Município de Aljustrel e entidades parceiras no programa das comemorações.

A proposta selecionada em primeiro lugar receberá um prémio de mil euros, correspondente à sua aquisição pelo município e à preparação da imagem gráfica para as diversas utilizações.

Às propostas classificadas em 2.º e 3.º lugar será atribuída uma menção honrosa com diploma, e às restantes um certificado de participação, a entregar na cerimónia de abertura das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril.

Após escolha da imagem vencedora, o Município de Aljustrel assumirá toda a responsabilidade pelo uso da mesma, assim como a sua adaptação aos diversos suportes de comunicação.

Consulte o regulamento aqui:

https://www.mun-aljustrel.pt/38948/municipio-abriu-concurso-jovem-para-criar-imagem-grafica-das-comemoracoes-dos-50-anos-do-25-de-abril

#AljustrelTerraViva

Parque Mineiro de Aljustrel inaugura amanhã

O Parque Mineiro de Aljustrel é a soma de várias épocas. Onde se encontra história, património, identidade, paisagem, investigação e ciência.

É, sobretudo, feito de gente. De gente que carrega em si uma alma imensa. Um chão firme em terra de profundezas. E um legado de vivências, que se estende do Calcolítico, passando pelo Período Romano, até ao nosso presente, com os olhos postos no futuro. É o resultado do esforço, do labor e da dedicação de tantos. E ao longo de todos os tempos… O pulsar de uma comunidade que se soube desafiar e que das entranhas da terra fez brotar vida, deixando marcas à superfície e no interior.

É a marca de um território que sempre se reinventa. Um museu vivo, a oportunidade de conhecer um mundo fabuloso escondido no subsolo, um laboratório e um campo aberto à investigação, que ora se desvenda a céu aberto, ora se explora no subsolo. Nas cores da paisagem e das jazidas minerais. A narrativa de um povo humilde, trabalhador e alegre. Que canta as suas mágoas e as transforma em hino para espantar a tristeza.

O Parque Mineiro de Aljustrel são os homens e as mulheres de Aljustrel. Os de ontem, os de hoje e os de amanhã. São os mineiros, deste e de outros tempos. São famílias inteiras na partilha de uma raiz cultural e de uma terra comum. É o passado que nos define, o presente que nos marca e o futuro que temos por construir. É a nossa história por acabar. Contada a muitas vozes e por muitas e diferentes gerações.

Parque Mineiro de Aljustrel, uma oferta diferenciada para todos os públicos. É turismo industrial, minas, geologia, arqueologia, educação e cultura. Uma história de entrega e de orgulho que terá sempre algo mais a nos, a vos acrescentar.

Parque Mineiro de Aljustrel. Visite-nos!

Principais motivos de interesse na visita:

- Galeria Mineira do Piso 30
- Percurso “Aljustrel Tem Uma Mina”
- Passadiços do Chapéu de Ferro
- Museu Municipal de Aljustrel
- Central de Compressores
- Bairros Mineiros
- Centro Receção e Interpretativo do Parque Mineiro de Aljustrel
- Património Imaterial (Ex. Grupo Coral dos Mineiros)

#AljustrelTerraViva

Parque Mineiro de Aljustrel abre ao público no Dia de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros

No próximo dia 4 de dezembro, Dia de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, o Município de Aljustrel vai proceder à cerimónia de abertura do Parque Mineiro de Aljustrel. Os primeiros meses vão ser dedicados à população e às entidades locais, com visitas mediante marcação.

O ato solene acontecerá, pelas 10:00 horas, no recém-criado Centro de Receção e Interpretação do Parque Mineiro de Aljustrel (CRIPMA), que vai também pela primeira vez abrir a sua atividade e ser apresentado.

O executivo municipal escolheu esta data simbólica, Dia de Santa Bárbara, para prestar homenagem a todos os mineiros e a toda a comunidade mineira, colocando ao dispor do concelho, da região e do país uma nova oferta turística diferenciadora.

As visitas guiadas ao Parque Mineiro de Aljustrel vão ser efetuadas, mediante marcação prévia e sujeitas ao limite diário, nomeadamente através do email parquemineiro@mun-aljustrel.pt ou do contacto telefónico 284 009 131.

O objetivo da Câmara Municipal de Aljustrel é, nesta fase, dar a conhecer esta nova oferta turística, que assenta os seus pilares na preservação do património e da memória, primeiramente à comunidade local.

O Parque Mineiro de Aljustrel estará, assim, nestes primeiros meses, a funcionar em regime de “Soft Opening”, termo utilizado no setor do turismo para designar uma “pré-abertura”, dando à população e às entidades locais a oportunidade de se familiarizarem com esta nova infraestrutura e produto turístico.

Em março o Município de Aljustrel, em articulação com a Turismo do Alentejo e o Roteiro de Minas de Portugal, irá fazer uma grande apresentação e lançamento do Parque Mineiro de Aljustrel na Bolsa de Turismo de Lisboa, mobilizando os diferentes operadores turísticos.

No dia de inauguração o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) fará, na sala de exposições temporárias do Centro de Receção e Interpretação do Parque Mineiro de Aljustrel, a antestreia da “Exposição e montagem em postura de vida do estegossauro de Atouguia da Baleia (Miragaia longicollum)”.

#AljustrelTerraViva

REPORTAGEM CMTV / REVISTA SÁBADO

Caras e caros aljustrelenses,

Foi emitida uma reportagem na CMTV e Revista Sábado sobre temas ambientais relacionados com o Concelho de Aljustrel e a exploração mineira.

Tenho o dever moral e político de esclarecer os aljustrelenses e a opinião pública relativamente à imagem que passa sobre o concelho de Aljustrel nessa reportagem, que denigre o seu bom nome enquanto povo e em particular o bom nome da câmara municipal.

Faço-o com frontalidade e em nome da verdade, esclarecendo o seguinte:

1 – Manifestei a minha total disponibilidade para ser entrevistado e prestar os esclarecimentos e as informações que no limite das competências da Câmara Municipal de Aljustrel poderia e posso dar. É essa a minha responsabilidade, nunca fugi nem fugirei à conduta de transparência que devo aos aljustrelenses.

2 - Nessa entrevista em nenhum momento me foram colocadas questões sobre a qualidade do ar e o popularmente denominado “pó da mina”. Tive conhecimento que esta matéria estava enquadrada na reportagem apenas quando ela foi divulgada.

3 – Relativamente ao caso concreto designado por “Ribeira da Água Forte”, em que a Câmara Municipal de Aljustrel não tem jurisdição, nem competências diretas para poder resolver o assusto, prestei as informações sobre as diferentes diligências que temos realizado ao longo dos anos, junto das entidades responsáveis e competentes, e que têm permitido resolver a parte ou a totalidade dos problemas ambientais herdados ao longo de séculos de exploração mineira.

4 – Entendo perfeitamente a perplexidade dos aljustrelenses ao assistirem a esta reportagem e ao conteúdo/edição que denigre o nosso concelho e que projeta uma imagem negativa da atuação da Câmara Municipal de Aljustrel. Entendo, e partilho com todos essa perplexidade, porque tendo sido visado diretamente, senti e percebi a manipulação feita na reportagem relativamente áquilo que disse, aos esclarecimentos que prestei e que foram absolutamente ignorados.

(Continua nos comentários)