“Entre o Chiado, a Baixa e a zona mais antiga de Lisboa, o Castelo, conheça a História e a evolução da cidade ao longo dos séculos, através de um olhar mais atento sobre os seus templos e as suas obras de arte. 1. Igreja de Nossa Senhora do Loreto Falta: 1 km para a Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha Reconstruída em 1785 pelos arquitetos Manuel Caetano e José da Costa e Silva, as últimas obras datam de 1860. Possui obras de arte muito valiosas, italianas e portuguesas. Pertence à comunidade italiana de Lisboa. À sua frente encontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação. 2. Igreja de Nossa Senhora da Encarnação A Igreja reconstruída foi reaberta ao culto em 1784, mas só ficou concluída em 1873. De estrutura barroca, apresenta uma decoração rocaille típica dos finais do século XVIII. Na Capela Batismal estão expostas imagens de roca do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. A Capela do Santíssimo Sacramento é fechada com grades douradas com uma curiosa inscrição em latim “Pavete ad Sanctuarium Meum” (“temei o desrespeito do Meu Santuário”). A Capela com imagem de Santa Maria Goretti é em forma de gruta. A Sacristia tem por pano de fundo a frontaria de primitiva Igreja e a imagem mais antiga de Nossa senhora de Encarnação. 3. Igreja dos Mártires Concluída em 1784 é a igreja mais antiga da Baixa de Lisboa. Em estilo neobarroco com traço do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos, possui obras de arte de escultura e pintura. De destacar a Capela batismal, fechada por uma porta de ferro dourado com uma inscrição relativa ao primeiro batismo em 1147, e a Capela do Santíssimo Sacramento, revestida de mármores vermelhos e azuis, com imagem de S. José. 4. Igreja de São Nicolau Igreja em estilo tardo-barroco e neoclássico com traço do arquiteto Reinaldo Manuel dos Santos e erigida em 1780. De destacar a Capela batismal com as paredes forradas por relicários notáveis. 5. Igreja da Madalena Foi reconstruída em 1761 em estilo tardo-barroco com um cunho neoclássico acentuado. Possui um conjunto muito valioso de obras de arte de escultura e pintura: duas excelentes imagens de talha – Santa Maria Madalena e Santa Marta – de Machado de Castro (1730 – 1822), um Cristo Crucificado e Sagrada Família de José de Almeida (1700 – 1769) e pinturas de Pedro Alexandrino (1730 – 1810) nos tetos e retábulos das capelas, em particular o “Pentecostes” no Altar Mor e a “Última Ceia” na Capela do Santíssimo Sacramento. Tem um Portal Manuelino, classificado como Monumento Nacional, sobrevivente do terramoto de 1755. 6. Igreja de Santo António Igreja neoclássica com reminiscências de decoração rocaille, com traço do arquiteto Mateus Vicente de Oliveira e concluída em 1812. De destacar as pinturas de Pedro Alexandrino e, no Altar-Mor, a imagem de St. António de talha estofada salva das ruínas e do incêndio do terramoto de 1755. A cripta da Igreja é tida como o local onde nasceu o Santo padroeiro da cidade de Lisboa. Os Azulejos Possui revestimento azulejar na sacristia executado na Real Fábrica do Rato. As características neoclássicas (início do século XIX) evidenciam-se na policromia intensa e ao nível dos ornatos (flores, festões, grinaldas, etc.,) agora mais esparsos e mais ordenados e de uma grande simplicidade. Os painéis são delimitados por cornijas e pilastras pintadas, também em azulejo, o que denuncia o gosto da época pelos elementos arquitetónicos clássicos. 7. Sé Patriarcal Com marcas de várias obras de construção e reconstrução apresenta características do estilo românico tardio (fachada) e gótico – as capelas, uma delas com um pavimento de losetas do século XIII, o corpo da Igreja, o deambulatório e o Claustro. A Capela-Mor, a sacristia, a sala do Tesouro e a capela do Santíssimo Sacramento possuem características da época maneirista, barroca e do chamado “estilo pombalino”. 8. Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha A Igreja da Conceição Velha é uma reconstrução da antiga igreja manuelina de Nª. Senhora da Misericórdia destruída pelo terramoto de 1755. A fachada sul com portal manuelino, algumas imagens e a Capela-Mor são os sobreviventes do incêndio. Ao centro do tímpano do portal de entrada há um relevo alto de Nª. Senhora da Misericórdia. De entre as imagens destaque para a de Nossa Senhora do Restelo, ou do Parto, doada pelo Infante D. Henrique em 1460.”
Pontos de Interesse
Recent Comments