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Percurso do Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM)

1 h
3.0 kmDistância
EasyDificuldade
1 hDuração

A este de Olhão e a sul do Parque de Campismo de Olhão e da Linha do Algarve, com os seus 60 ha e onde funciona o Centro de Educação Ambiental de Marim (CEAM), a Quinta de Marim é o enquadramento deste percurso, que se desenvolve em espaços florestais onde o pinheiro-manso (Pinus pinea) domina, em antigos espaços agrícolas tradicionais, por densos matagais mediterrânicos, na margem de sapais, de charcos de água doce e salobra, em extensos bancos de vasa, em dunas e junto a antigas salinas. A sul está o Canal de Marim. Diversas são as espécies de aves da Ria Formosa que se observam nos vários ambientes existentes na quinta, mesmo o camaleão, prestando muita atenção, pode ser aqui observado.

A quinta preserva alguns dos elementos que identificam as atividades que aqui se desenvolveram, desde os antigos tanques de salga, ao moinho de maré e respetiva caldeira e uma casa agrícola tradicional com nora e canaletes. A caldeira do moinho possui uma vasta área de pequena profundidade onde fica retida a água que nela entra no pico da maré alta. Na parte inferior do moinho de maré existe um mecanismo que efetua esse represamento de águas e outro que orienta a saída das mesmas durante a maré baixa através do mecanismo que aciona a prolongada e uniforme rotação das mós que moem o cereal.

Seguir junto ao limite da quinta pelo caminho que vai até ao armazém, desviando um pouco antes à esquerda, para este, utilizando o passadiço sobre as dunas até ao moinho de maré. Ao sair deste, seguir para norte e depois seguir à direita, junto à bordadura da caldeira do moinho até se atingirem os observatórios de aves. O CEAM possui diversos locais para observação de aves de tipos e hábitos distintos, alguns equipados com observatórios. Destacam-se, para além da zona florestada e dos matagais mediterrânicos, os pequenos lagos e charcos, bem como a periferia da caldeira do moinho de maré, as zonas de sapal e os bancos de vasa, nomeadamente na maré baixa.

Os tanques romanos de salga testemunham a preparação de pescado, para a sua conservação e consumo ao longo do ano. Os sistemas de conservação a frio só surgiram no século XX. Anteriormente, a conservação de alimentos recorria ao processo da salga que se fundamentava na utilização do sal. Estes tanques estão numa localização onde pescado e sal estariam rapidamente disponíveis.

Seguir para norte e depois à esquerda passando junto ao Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, um “hospital para a vida selvagem” que trata, acompanha e faz investigação sobre os animais selvagens feridos ou debilitados que recebe, trata e que liberta depois de recuperados.

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