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PR6 – Rio Marão

4 h
13.9 kmDistância
HardDificuldade
4 hDuração

A Pequena Rota PR6-Rio Marão inicia-se no centro do povoado de Ansiães a partir do Largo da Pinha próximo da sede da Junta de Freguesia. Segue por caminho em calçada antiga, de feição ascendente, denominado caminho de “Santo António” e atravessa os lugares de Eido, Peso e Coval. Depois de deixar o povoado segue-se em caminho de terra batida até ao Viveiro do Torno. A partir deste lugar aprazível, o itinerário ladeia a ribeira do Ramalhoso e segue por uma típica levada de água, em direção às antigas minas de estanho e volfrâmio – as Minas do Ramalhoso. O percurso da levada é interrompido pela EN nº 15 obrigando o caminheiro a atravessar esta via com cautela, apesar do trafego ser muito reduzido. Depois das minas, percorre-se um caminho florestal panorâmico em curva de nível, próximo da cota dos 900 metros de altitude. Os matos de carqueja e urze em plena floração sobressaem na primavera e é um encanto ver as encostas de cor amarelo, violeta e verde. Este caminho, criado após o grande incendio ocorrido na serra do Marão em 1985, liga à casa de Guarda Florestal do Alto do Espinho e de novo à antiga Estrada Nacional. Trata-se da primeira casa de Guarda Florestal, construída de raiz, pelos Serviços Florestais, em 1919, em Amarante. Um ponto de paragem ideal para fazer uma pausa e refrescar o corpo com a água de nascente do rio que dá o nome à Pequena Rota. Na vizinhança surge um edifício industrial inativo, uma unidade de produção de água de nascente – as “Águas do Marão”. Um pouco mais além situa-se a Pousada de São Gonçalo. De modo descendente percorre-se o caminho antigo ao longo do rio Marão que é atravessado por uma pequena ponte rústica em madeira. O caminho medieval que segue na margem esquerda serviu já no passado os povos da região para transpor a Serra Marão. Mais abaixo surge uma pequena casa de abrigo já em ruínas. O caminheiro aqui pode observar uma floresta centenária de coníferas com exemplares arbóreos imponentes. Marca presença ainda outra flora e fauna associada aos habitats de montanha, especialmente pela presença de vegetação ribeirinha e frequência de diversas espécies de aves. Mais além surge o “Túnel do Marão” e os vestígios de um apiário antigo (colmeias). É possível depois observar, já próximo da aldeia, alguns palheiros, cortes de gado, moinhos e a ponte de “Val de Baralha”. Ao longo deste troço do percurso o caminheiro depara-se com a paisagem ruralizada, em vale. Já na aldeia, o olhar peculiar da gente da serra surpreende o caminheiro e quase sempre num rasgo da paisagem surgem as fantásticas encostas maronesas.

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