Com a chegada das legiões romanas à Península Ibérica, inicia-se a colonização e exploração do território peninsular, ainda antes de estar concluída a sua conquista. Paulatinamente, os trabalhos mineiros são estendidos a todas as áreas já conhecidas, e a partir do Principado de Augusto (séc. I d.C.), as minas da região de Aljustrel (na época denominada de Vipasca), vão ser largamente exploradas, como se comprova pelos poços e galerias ainda existentes, bem como pelos depósitos de escórias resultantes dessa exploração que foram calculados em cerca de 9.000.000 de toneladas, fazendo de Vipasca, muito provavelmente, a maior mina de cobre romana do ocidente europeu.
Os melhores documentos que nos informam sobre a comunidade e a regulamentação mineira desta época são as designadas Tábuas de Bronze de Aljustrel, encontradas nos escoriais romanos, Vipasca 1, encontrada em 1876, e Vipasca 2, encontrada em 1906. As duas tábuas são consideradas os mais importantes fragmentos de legislação mineira romana até hoje recolhidos em toda a Europa.