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A Câmara Ama-te

Partimos do universo de Martin Crimp e acolhemo-lo como se fosse nosso porque acreditamos que as possibilidades num cenário não linear alimentam a ideia de uma identidade coerente e fixa como mito. O que trabalhamos em cena é sobretudo a nossa tentativa de compreender as múltiplas Annies, desdobráveis em objetos, memórias e lugares percorridos. Caímos sempre na tentação de lançar mais uma pedra e falhámos muitas vezes: ainda hoje nos perguntamos se poderíamos ter escolhido “outra vida” e deixá-la caminhar por entre outros pontos finais. É por gostarmos de Anny que andamos a brincar às escondidas com o Crimp, tentamos chegar a ela e partilhamos as nossas memórias caseiras, cruzamos as nossas saudades, ao ponto de já não sabermos se é dela que falamos ou, afinal, de nós próprios.

Pontos de Interesse

Vítor Reis

 À deriva não por estar perdido, à deriva por estar liberto, sublinha o artista. Nesta exposição apresenta um conjunto de trabalhos recentes em cerâmica que aspiram, de uma forma “desprendida”, mostrar um conjunto de narrativas que ao surgirem da interpretação uma...

lojas com história

Numa iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, esta exposição pretende mostrar que o esplendor de uma cidade não se vê apenas nos seus monumentos e paisagens, mas também nas pequenas marcas do seu...