O ciclo apresenta nove filmes raros do realizador Kenji Mizoguchi, um dos maiores nomes do cinema japonês, juntamente com Yasujiro Ozu e Akira Kurosawa. Estas obras podem agora ser descobertas no grande ecrã, em cópias novas e restauradas.
Entre 13 de abril e 10 de maio, podem ser vistos “Contos da Lua Vaga” (1953), “A Mulher de Quem se Fala” (1954) e “Os Amantes Crucificados” (1954).
O programa dedicado a Mizoguchi segue a partir de 11 de maio, com as seis restantes obras: “Festa em Gion” (1953), “A Senhora Oyu” (1951), “A Imperatriz Yang Kwei Fei” (1955), “O Intendente Sansho” (1954), “Rua da Vergonha” (1956) e “O Conto dos Crisântemos Tardios” (1939), filmes raramente exibidos e comercialmente inéditos nas salas de cinema portuguesas, excepto Rua da Vergonha.
Autor de uma obra vasta e única, Kenji Mizoguchi (1898-1956) deixou mais de 80 obras, muitas delas desaparecidas. Os seus filmes, principalmente os da década de 1930, são considerados retratos essenciais de um Japão em transição, do feudalismo para a modernidade. A sua obra, redescoberta após a Segunda Guerra Mundial, é marcada por temas como o sofrimento feminino e a reconstituição de histórias tradicionais japonesas.
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