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JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS

A Fundação Calouste Gulbenkian recebe, a partir de 3 de fevereiro, aquela que é, em 25 anos, a primeira grande exposição dedicada a Almada Negreiros.

A mostra, organizada em sete núcleos temáticos, reúne mais de 400 obras do artista, algumas delas inéditas, e propõe um olhar inovador sobre a presença de Almada na história do modernismo português.

Defensor de que a arte da modernidade deveria ser encontrada um pouco por todo o lado, fosse em edifícios públicos, nos teatros e cinemas, nas ruas, ou nos desenhos e grafismos que ilustram os jornais, Almada entendia que cada obra, gesto ou atitude fazia parte doespetáculo que o artista teria por missão apresentar perante o público.

EmUma Maneira de Ser Moderno, é possível ficar a saber mais acerca do modo como Almada elegeu e revisitou temas e como trabalhou os diferentes suportes e meios. Nesta mostra, a pintura e o desenho apresentam-se em estreita relação com os trabalhos que o artista fez em colaboração com editores, músicos, arquitetos, cenógrafos e encenadores.

A presença marcante do cinema e a persistência da narrativa gráfica ao longo da sua obra, bem como trabalhos e estudos inéditos que dão a conhecer diferentes facetas do processo do trabalho artístico de Almada, também estarão em destaque na exposição.

Pontos de Interesse

Apocalipse de Valentim Quaresma

Valentim Quaresma tem patente, na Sala dos Embaixadores, do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, uma exposição de escultura resultante da sua residência artística.A inspiração da arquitetura neoclássica do Palácio cria um diálogo com o imaginário utópico e enigmático...