A pintura é roubo. Um furto à realidade. Uma reinterpretação racional da luz. Uma recorrência ao passado com influência da imaginação. Existe demasiada informação na figura humana para ser resumida num retrato. O trabalho do pintor é editar esta informação, discriminar. A parte simboliza o todo, que nunca é conclusivo. A pintura não tem alma, mas promove sinergias entre o pintor e o observador. Um diálogo silencioso que torna a arte possível.
Mário Henrique
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