Um ator sozinho numa sala de teatro descreve as cenas de uma peça dividida em cinco atos. A palavra é feita ação de um espectáculo imaginado pelo ator, sozinho, diante de um público como face a si mesmo. Nesta peça, memórias de factos vividos dentro e fora da cena misturam-se e concorrem para criar uma dramaturgia de solidão, imaginação, memória. Esperança e desilusão como um só sentimento – relances de episódios ocorridos com o ator na sua vida quotidiana, na rua, na realidade – com que a vida do actor não tem conciliação possível, assim como impossível também é uma conciliação com o teatro.
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