O estado de emergência e resistência persiste na ontologia do ser coletivo. O ser social, político e cultural contrapõe às suas forças uma ideia positivista do progresso. Os muros que só alguns proclamam não serão os véus que escondem as forças dos seus merecidos desmoronamentos. Já não será válido o estado de alerta; já não será válida uma “contrahegemonia”. Não haverá centros, nem periferias, tão pouco alienados, nem “desalienados”, nem visões cósmicas que guiarão lemas nos nossos dias. Já não será necessário o acordo. Será só dominar.
Tamara Cubas
Estreia mundial.