A Casa de Camilo abriu ao público como “Museu Camiliano” em 1922. Esta Casa-Museu conserva mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à sua família, utensílios de uso pessoal, bibliografia do escritor e sobre o escritor, obras pertencentes à biblioteca particular do romancista, cartas, recortes de imprensa de teor camiliano, periódicos e peças de iconografia. É de destacar o Centro de Estudos Camilianos associado à Casa-Museu.
A residência foi mandada construir nos inícios do séc. XIX por Manuel Pinheiro Alves, um brasileiro de torna viagem. Depois da sua morte em 1863, Camilo veio instalar-se na mansão com Ana Plácido e aí permaneceu com certa regularidade. Aqui escreveu a maioria das suas obras e aqui se suicidou em 1 de Junho de 1890.
A casa sofreu um incêndio em 1915 tendo sido reconstruída para abrir ao público como “Museu Camiliano”, em 1922. No final da década de 40 procedeu-se à restituição da Casa à traça original e foi inaugurada em 1958, passando a designar-se “Casa de Camilo”.
As coleções da Casa de Camilo contam com mobiliário que pertenceu a Camilo Castelo Branco e à sua família nuclear, utensílios de uso pessoal, mais de 5.000 volumes de bibliografia do escritor (originais, prefácios e traduções) e sobre o escritor (desde aspetos biográficos ou biobliográficos, aos estudos fecundos de exegese literária), 787 obras pertencentes à biblioteca particular do escritor, cerca de 1900 cartas, milhares de recortes de imprensa de teor camiliano, uma centena de exemplares periódicos em que o escritor colaborou ou foi diretor e aproximadamente 1500 peças de iconografia diversa: escultura, pintura, provas fotográficas.
Morada: Avenida de S. Miguel, 758, 4770-631 S. Miguel de Seide
Como chegar:
- De carro: A7 Guimarães
- Autocarros urbanos: Autocarro (Famalicão – Seide)
Acessibilidade: Acesso a pessoas portadoras de deficiência.
Horário:
- Terça a sexta das 10h00 às 17h30.
- Sábados e domingos das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30.
- Encerrado ao público à segunda e feriados.