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PR1 – Vereda do Areeiro

Este trilho com Via Norte (VN) 7,4km e Via Sul (VS) 8,7km,e com duração de 3:30 horas, liga dois dos picos mais altos da Madeira (Pico Ruivo, Pico das Torres e Pico do Areeiro). O percurso inclui túneis, alguns declives acentuados e paisagens fabulosas do maciço montanhoso central.

Nota: Acessível somente pela vereda oeste (pelos túneis) . A vereda pelo lado este (pelo Pico das Torres) está encerrada.

Este trilho tem a particularidade de ligar três dos picos mais altos da ilha da Madeira, o (Pico Ruivo 1862m), Pico das Torres (1851m) e o Pico do Areeiro (1817 m), percorrendo parte da área do Maciço Montanhoso Central, área integrante da Rede Natura 2000. É um percurso de 7 Km (com uma duração de 3h30m) com início no Miradouro do Pico do Areeiro e fim no Pico Ruivo.

Este percurso tem início junto à Pousada do Pico do Areeiro, a escassos metros existe o miradouro do Ninho da Manta, local onde supostamente a ave de rapina com o nome comum de Manta (Buteo buteo), nidificava. Daqui é possível observar o vale da Fajã da Nogueira onde nidificam os Patagarros (Puffinus puffinus), São Roque do Faial e grande parte da Cordilheira Montanhosa Central.
Neste local ocorre a nidificação da espécie endémica Freira da Madeira (Pterodroma madeira), considerada a ave marinha mais ameaçada da Europa.

Para atingir o Pico Ruivo, temos de contornar o Pico das Torres por uma subida íngreme através de uma escadaria escavada na rocha e posteriormente uma descida. A parte mais difícil deste trilho é a subida final até à Casa de Abrigo do Pico Ruivo.

Ao longo do percurso, são encontradas várias grutas escavadas nos tufos vulcânicos onde o gado se refugiava e que serviam de abrigo aos pastores. São também observadas diversas espécies de aves, das quais se destacam as espécies e subespécies restritas à Macaronésia: o Canário (Serinus canaria), o Corre-caminhos (Anthus berthelotti madeirensis), a Andorinha-da-serra (Apus unicolor) e outras subespécies restritas ao Arquipélago da Madeira, Pardal-da-terra (Petronia petronia madeirensis), Tentilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o Bisbis (Regulus ignicapillus madeirensis).

Nesta área predomina o urzal de altitude uma das florestas da Madeira e a vegetação de altitude, caracterizando-se pela presença de vários endemismos da Madeira, destacando-se a Urze da Madeira (Erica madeirensis), Violeta da Madeira (Viola paradoxa), Orquídea das rochas (Orchis scopolorum) e a Antilídea (Anthyllis lemanniana).

Chegando à Casa de Abrigo do Pico Ruivo fim deste percurso, encontra-se a vereda com acesso à Achada do Teixeira, dando assim continuidade à caminhada. Neste local existe uma formação rochosa basáltica designada popularmente por “Homem em pé”.

Obs.  Este percurso encontra-se acessível pela Vereda oeste (pelos túneis), a Vereda este (pelo pico das Torres) mantém-se encerrada por questões de segurança.

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