Trilho circular de 18 km, partindo das Caldas de Monchique. Um mergulho na paisagem fresca e verdejante da serra, com passagem pelo alto da Picota.
O percurso começa no parque de estacionamento ao pé da Capela das Caldas. Sugerimos que suba até à capela e aprecie a frescura que vem das águas da Ribeira do Lageado.
Continue a subida e atravesse a estrada EN 266 com cuidado, seguindo em direção ao Mirante da Mata. Aí poderá fazer um pequeno desvio para desfrutar da excecional vista panorâmica. De volta ao percurso, siga pela estrada de asfalto até ter de virar para um caminho de terra batida, à esquerda. Continue sempre a subir até encontrar uma outra estrada pavimentada que percorre a vertente sul da Picota; nesse local, vire à direita.
Siga em frente até à próxima indicação para virar à esquerda. Agora, é sempre a subir até ao cimo da serra – mas não deixe de fazer uma pausa para ver as admiráveis paisagens naturais. Chegando ao topo da serra, se quiser um pouco mais de aventura pode fazer um desvio à direita e subir até ao posto de vigia, no alto da Picota.
A partir deste ponto irá intercetar a GR13 – Via Algarviana. Siga sempre em frente, já a descer, pela estrada de terra. Nesta descida tranquila aprecie a escadaria de socalcos cultivados – talvez se cruze com famílias de agricultores a trabalhar nos campos. Continue a descer mais um pouco, até encontrar a indicação para a esquerda e começar de novo a subir ligeiramente, quase no sítio do Pé da Cruz.
Entretanto, passará por alguns campos onde ainda se pratica a agricultura de subsistência. Agora, sim, desça em direção ao sítio do Pé da Cruz. Aí pode reabastecer e retomar as forças para a fase final deste percurso.
Prepare-se para um pequeno esforço: vai subir até chegar ao sítio do Covão d’Águia. Vire à direita por um caminho de terra e suba mais um pouco. Após cruzar este local, já deve ter iniciado uma pequena descida que o levará de volta às Caldas de Monchique. Continue a descer por um caminho estreito e sinuoso até alcançar a estrada de alcatrão, no sítio da Palmeira, onde deve virar à direita. Atravesse de novo a EN 266 em direção ao Cortês. Siga em frente e vire à esquerda na descida seguinte. Continue até passar uma ponte.
Depois, terá de enfrentar a penúltima subida até às Caldas de Monchique. No cruzamento seguinte vire à esquerda. Continue pela estrada de terra batida e faça a última descida até chegar à Ribeira das Caldas. Percorra a ponte e suba até à fábrica de engarrafamento da Água de Monchique. Passe pelo Hotel Termal, pela zona central das Caldas de Monchique e estará de regresso ao parque de estacionamento.
» PATRIMÓNIO CULTURAL
Caldas de Monchique
Este local parece saído de um livro de contos: aqui encontra uma pequena e encantadora praça envolta em grandes árvores, um parque cheio de sombra e água murmurante e, sobretudo, uma enorme tranquilidade. É o sítio perfeito para passeios e piqueniques familiares nas mesas de pedra espalhadas por toda a colina.
Termas de Monchique
Há registos da existência destas termas desde o tempo da ocupação romana. A água, proveniente da serra, é bicarbonatada, sódica e rica em flúor, indicada para doenças das vias respiratórias e afeções músculo-esqueléticas. Já em 1495 D. João II visitava as termas para tomar banhos e recuperar da sua doença.
Mirante da Mata (N37°17’09.08″ W8°33’00.82″)
Localizado no sítio do Mirante da Mata, daqui é possível avistar as Caldas de Monchique e uma boa parte do caminho histórico do Barranco do Banho.
Miradouro da Picota (N37°18’27.06″ W8°31’54.13″)
Situada a 774 m de altitude, a Picota é o segundo ponto mais alto da Serra de Monchique e do Algarve. Deste miradouro pode apreciar, em dias sem neblina, uma fantástica vista de 360º.
» PATRIMÓNIO RELIGIOSO
Capela das Caldas de Monchique (N37°17’11.02″ W8°33’08.98″)
Esta capela foi construída em 1940, segundo o projeto do arquiteto Guilherme Rebello de Andrade. O seu irmão Carlos, igualmente arquiteto, também interveio nas Caldas de Monchique, mas não no desenho da capela. A obra foi acompanhada pelo Mestre João Moura e substituiu a ermida que aí existia. A construção foi uma iniciativa da Comissão Administrativa da estância termal.
Aninhada entre a verdura, junto à Ribeira do Lageado, foi construída com o sienito da região. O retábulo em talha dourada terá vindo da Basílica da Estrela, em Lisboa. Tem uma só nave, com capela à cabeceira e sacristia à direita. É de salientar a beleza dos seus painéis de azulejo, datados de 1945, da autoria de Gilberto Renda, que descrevem a vida de Santa Teresa d´Ávila e de São João de Deus, patronos da capela.
Ermida Pé da Cruz (N37°18’44.48″ W8°33’19.28″)
Dedicada a Nossa Senhora do Pé da Cruz, junto dela celebra-se a Festa da Nossa Senhora do Pé da Cruz, a 3 de maio. Nesta ermida estão as imagens da Nossa Senhora do Pé da Cruz, São José e São João Evangelista. Segundo a lápide existente sobre a porta, foi construída em 1680.